tag:blogger.com,1999:blog-78688746535544129302024-03-13T07:11:53.813-07:00Amar e mudar as coisas me interessam MAIS!!!Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.comBlogger31125tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-26684258388587197072013-06-27T05:20:00.002-07:002013-06-27T05:24:00.645-07:00<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiixwt8VEmd7LlFU5oZB0TcAH4VwBXC9v7uuya-rfSrpha_p3tocWvW5E1123kr8N0DDV4iZQgUDZT4JSICOv0mBEdQWv8uWUlsqUcR9g_s4bj__FpB2u_CQNnobWkAteucj-vX92MNDWI/s1600/estrela.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiixwt8VEmd7LlFU5oZB0TcAH4VwBXC9v7uuya-rfSrpha_p3tocWvW5E1123kr8N0DDV4iZQgUDZT4JSICOv0mBEdQWv8uWUlsqUcR9g_s4bj__FpB2u_CQNnobWkAteucj-vX92MNDWI/s320/estrela.jpg" width="320" /></a></div>
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<span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 14px;"><u><b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: small;"><br /></span></b></u></span></h2>
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<span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 14px;"><u><b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: small;"><br /></span></b></u></span></h2>
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<span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 14px;"><u><b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: small;">Em defesa das lutas democráticas, das ruas e da nossa história</span></b></u></span></h2>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 14px;" /></span>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 14px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Documento para debate interno no PT, elaborado por militantes petistas de diversas correntes internas para diálogo com a direção e militância do partido.</span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #333333; line-height: 14px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 14px;" /><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 14px;"><br />1. O Partido dos Trabalhadores foi forjado nas lutas democráticas, por justiça social no Brasil. O PT construiu sua trajetória, ao longo dos anos, calcado na luta das ruas e, nos últimos 10 anos, com Lula e Dilma à frente da Presidência da República. Apresentamos políticas governamentais que elevaram a qualidade devida do povo brasileiro, ajudando a elevar sua condição econômica, social, cultural e tirando milhões de famílias da miséria. Isso nos enche de orgulho como militantes petistas!<br /><br />2. Porém, nosso partido ficou aquém da capacidade de compreender a necessidade de disputar à esquerda os valores, ideais e as pautas históricas forjadas nas lutas que derrubaram a ditadura. Essa incapacidade, aos poucos, abriu um vácuo enorme entre nós e os movimentos sociais, organizados historicamente pelo campo progressista.<br /><br />3. Já há algum tempo, temos colocado que o PT tinha uma capacidade limitada de dialogar e organizar os anseios da Juventude:<br /><br /><br />“Contudo, uma constatação deve ser feita: a organização e o diálogo com a juventude nunca foi uma prioridade política para o Partido dos Trabalhadores. Essa identificação da juventude com o partido sempre esteve presente pelo caráter transformador da sociedade que o PT representa e pelo seu ineditismo com expressão política de esquerda no Brasil. Também pela sua forte inserção nos mais diferentes movimentos sociais, ou seja, os jovens se identificam com nosso Partido em razão do seu programa geral e não porque o Partido tenha uma política voltada para a disputa deste setor.Se levarmos o problema de organização da juventude para nossa intervenção nos movimentos juvenis, a situação é aquém da capacidade de mobilização real do PT. Hoje, não conseguimos ocupar em nenhuma das frentes de luta dos movimentos juvenis uma posição de centralidade.Atuamos de maneira fragmentada e, em geral, levando as disputas internas para o seio dos movimentos”<br /><br />Resolução Concepção e Funcionamento, I Congresso da JPT, maio de<br />2008.<br /><br /><br />4. Considerando a nossa presença há mais de 10 anos no Governo Federal, há uma grande geração que não conhece o PT fora da institucionalidade. Associa a ele não mais a transformação, mas sim o status quo. Isso é agravado pela forte ofensiva da mídia na tentativa de igualar o PT a demais partidos, em um senso comum despolitizador e potencialmente antidemocrático: “são todos iguais e corruptos”.<br /><br />5. As manifestações organizadas a partir da pauta do “passe livre” merecem um olhar cuidadoso por parte das pessoas realmente preocupadas com o desenvolvimento do país.Para entendermos a sua complexidade, é preciso nos debruçarmos sobre a dinâmica das redes sociais, bem como de novos movimentos sociais, que não se alinham ao nosso tradicional campo democrático e popular. Além disso, há que se considerar atentamente o papel que a grande mídia cumpriu ao optar pela disputa do conteúdo políticos das mobilizações.<br /><br />6. Longe de vermos o protesto de forma uniforme, houve um forte e rápido giro político e apropriação da pauta por setores organizados da direita. Isso se deu no interior das redes sociais, que possuem um alto poder convocatório.<br /><br />7. Nela, como todos podem gerar e reproduzir informações, temos uma (falsa) sensação de igualdade e de estarmos falando entre pessoas com as quais confiamos. Afinal, a informação é repassada por vínculos de “amizade”. Contudo,assim como na mídia, há forte possibilidade de manipulação.<br /><br />8. O que vimos hoje no Brasil é uma explosão de insatisfações com diversos problemas históricos existentes em nosso país. Ela aponta para transformações estruturais no capitalismo brasileiro em todas as esferas de governo, reivindicando mais eficácia no gasto público com transporte público, saúde e educação.<br /><br />9. Certamente o PT e a esquerda precisam se debruçar sobre a pauta da reforma urbana e apresentar uma proposta que dispute corações e mentes da sociedade. A mobilidade urbana sempre foi pauta prioritária para discussão da esquerda e dos governos municipais do PT, pois está diretamente ligada à qualidade de vidados trabalhadores brasileiros. É preciso ousar e enfrentar os verdadeiros cartéis que dominam as concessões de transporte em todo o país.<br /><br />10.Alçamos uma importante vitória ao conseguirmos sediar a Copa das Confederações e do Mundo. No entanto, apesar das relevantes alterações nas estruturas de algumas cidades, em outras não ficou nítido para a população qual será o legado positivo que o Brasil deixará ao seu povo ao final das competições.É inegável o mal estar sobre os gastos e nós precisamos dar respostas dignas à população.<br /><br />11.Mesmo com toda a ampliação da participação popular nas instâncias de representação política, afirmadas nas dezenas de conferências e conselhos de políticas públicas criados, não conseguimos, nos nossos dez anos à frente do governo federal,é preciso garantir espaços de vocalização das demandas que se colocam hoje, nas ruas. As manifestações na rua mostram que, embora tenha havido ganhos expressivos, falhamos no essencial: aproximar o cidadão dos processos de tomada de decisão sobre o dinheiro público. O PT precisa ter papel ativo no interior do governo, na proposição de novos canais de participação democrática, em todos os setores governamentais, antenados com essa juventude que se expressa e se organiza pelas redes sociais, à esquerda e à direita.<br /><br />12.Não conseguimos atrair para a militância petista essa parcela da juventude e da sociedade que, genuinamente, coloca suas insatisfações e sua crítica contundente ao sistema político e aos partidos. Sabemos que o PT é um dos partidos em que há maior democracia interna. As eleições diretas para nossas direções são prova disso. Mas, após tantas alianças com nossos adversários históricos, caímos na geleia geral da política institucional. E disso se aproveita a elite conservadora, a mídia irresponsável e setores puramente golpistas que, até então subterrâneos,começam a colocar a cabeça para fora. Essa aberração política fez os grupos assumidamente fascistas liderarem a massa contra as bandeiras e camisas de militantes do PT e outros partidos de esquerda, nas manifestações dos últimos dias, em várias capitais brasileiras.<br /><br />13.Entendemos que, nas próximas semanas, será jogado o futuro do PT como polo agregador daqueles que permanecem em luta contra as injustiças e contra a desigualdade que - mesmo com todos os avanços - ainda permanece em nosso país.<br /><br />14.Somos chamados nesse momento a resgatar nossa tarefa histórica: a de organizar nossa militância, de protagonizar a organização de um campo político e de construir com as entidades dos movimentos sociais uma agenda de reformas e mudanças populares para o país, passando pelo governo e pelas ruas, onde a verdadeira massa está à espera de respostas concretas.<br /><br />15.Mais ainda: devemos atuar também no campo simbólico, ideológico, cultural e político. A falta de identificação da juventude com o PT passa por uma questão de cultura política, de formas e métodos do agir e governar. Nossa burocratização,interna e governamental, afasta a geração dos cidadãos conectados e colaborativos. Além de emprego, educação e saúde, o PT deve voltar a despertar utopia.<br /><br />16.O partido deve fazer um apelo a todos/as entidades, movimentos, sindicatos,artistas, partidos, intelectuais, juristas, religiosos, enfim todos os cidadãos que,independentemente de suas opiniões políticas e ideológicas e, que estão preocupados com o que está acontecendo, se unam em torno da defesa da democracia, da liberdade de expressão e da livre organização das entidades do movimento social.<br /><br />17.Cabe à atual direção do partido organizar e fazer chegar a todos os seus diretórios, bancadas parlamentares e aos governos municipais, estaduais e federal a seguinte pauta:<br /><br />● Rearticular o campo democrático e popular pela defesa das conquistas dos governos Lula e Dilma.<br />● Aprofundar a campanha pela reforma política, com o financiamento público de campanha, retomando o compromisso radical do PT com a participação popular através da atualização de nosso programa participativo com as possibilidades abertas pelas novas tecnologias e difusão das redes eletrônicas.<br />● Trabalhar pela democratização dos meios de comunicação, ampliando canais de informação e debate alternativos à mídia conservadora.Enquanto não garantirmos verdadeiramente a pluralidade de fontes de informação, o caráter público das concessões de rádio e TV, e o direito à comunicação do conjunto da população, não superaremos boa parte das fragilidades que nossa democracia mantém.<br />● Orientar a bancada federal à aprovação urgente de agendas como os 100% do pré-sal para educação.<br />● Incorporar o direito à mobilidade no Estatuto de Juventude, indicando para implementação do passe livre para juventude no transporte público.<br />● Dotar o país de uma malha de ciclovias e meios de transportes limpos, que permita a mobilidade com respeito ao meio ambiente.<br />● Cobrar do governo uma demonstração de guinada à esquerda em ações concretas e cobrar ampliação dos canais de diálogos do governo com os movimentos e a condenação pública imediata, da bárbara violência policial contra os manifestantes.<br />● Promover a desoneração tributária da classe trabalhadora e tributação das grandes fortunas.<br />● Enfatizar a laicidade do Estado e a defesa dos direitos humanos, bem como a promoção de igualdade entre homens e mulheres, negros e brancos e a garantia dos direitos da população LGBT. Podemos observar que esses são temas caros à juventude, que compõe parcela expressiva desses movimentos e se frustra quando vê suas reivindicações por cidadania e dignidade serem subordinadas aos caprichos dos setores conservadores que, desde a base do nosso governo, não encontram limites para buscar avançar sua agenda, à revelia do sentimento da nossa sociedade, inclusive.<br /><br />18. Assim, conclamamos a direção do PT a organizar sua militância a lutar pelo legado<br />Histórico que construímos nos últimos 33 anos. Não deixemos, por pura inoperância, setores historicamente conservadores retomarem o poder.<br /><br />Em defesa das ruas, do povo e da nossa história.<br /><br />Brasil, 20 a 24 de Junho de 2013.<br /><br /><br />Assinam:<br /><br /><br />1. Ademário Sousa Costa Vice-presidente da UNE 2001-2003. Diretório Estadual do PT da Bahia.<br />2. Adriano Oliveira – vice-presidente da UNE 99/01 e SNJ 2000/01<br />3. Afonso Tiago - JPT do PT Fortaleza de 2003 a 2004, e Sec. Juventude da Pref. de Fortaleza de2005 a 2012.<br />4. Alex Piero, ex-conselheiro do Conselho Nacional de Juventude pela Pastoral da Juventude, atualmente na Secretaria Municipal de Cultura, São Paulo.<br />5. Allan Rodrigo Alcantara (CA Psicologia 1999-2003, DCE 2001-2002, Psicólogo, Conselheiro Regional de Psicologia 2007-2009, Presidente da Federação das Associações de Moradores do Estado de Santa Catarina, Secretário de Relações Internacionais da Confederação Nacional das Associações de Moradores e Secretário Estadual de Formação Política do PT-SC)<br />6. Anderson Batata - Foi Diretor da UEE-RJ e Secretário da JPT-RJ de 2001 a 2005<br />7. Anderson Cunha Santos, Professor de História das Prefeituras de Contagem e BH, DCE-UFMG(1995-1996), CAHIS-UFMG (1996-1998), Secretaria Geral da FEMEH-1998, Presidente do D.A.FAFICH-UFMG (1998-1999), Coordenador do Setorial LGBT do PT-MG (2011-2012)<br />8. Antônio Carlos Freitas, deputado estadual, 2• Vice presidente do PT CE, foi do coletivo estadual da JPT de 2005 a 2007.<br />9. Alessandra Dadona, secretária de juventude do PT de SP 2008 -2010<br />10. Alessandra Terribili - jornalista, cantora e poetisa - diretora da UNE (2003-2005), DE do PT-SP(2005-2007)<br />11. André Rota Sena, Executiva da UNE - 2003-2005,<br />12. André Brayner, advogado, foi coordenador do Festival das Juventudes da Prefeitura de Fortaleza em 2010 e 2011<br />13. Alexandre Luís Giehl - Coordenação Regional II da FEAB (SC/PR), gestão 1999/2000<br />14. Ariane Leitão, coletivo nacional de juventude do PT 2005/2008 e Vereadora suplente do PT/POA.<br />15. Bob Calazans - Foi Vice Presidente da AMES de 99 a 2000 e do Coletivo da JPT-RJ, e é membro da Executiva Municipal do PT Rio<br />16. Breno Cortella, vereador e presidente da Câmara Municipal de Araras/SP, secretário municipal daJPT 2001/2004.<br />17. Bruno Elias - militante do PT, 1º Vice-presidente da UNE 2007/2009, Coordenador de Relações Internacionais da JPT 2009/2011.<br />18. Bruno Vanhoni Executiva da UNE 2005/2007; Coletivo Nacional de Juventude do PT<br />19. Camila Vieira ( k k ) ENECOS ( 1999 a 2003), DCE UCB (2000 a 2004), Diretório Estadual do PT da Bahia<br />20. Carla de Paiva Bezerra, é advogada e gestora, trabalha na SNJ/SG. Foi da DNJPT 2008-2011 e Secretária da JPT-DF 2008-2009 e do DCE UnB 2003-2004.<br />21. Carlos Eduardo de Souza- secretário juventude do PT-SC 2002- atual secretário Geral PT Florianópolis<br />22. Carlos Eduardo Amaral (Cadu) - ex-coordenador-geral do DCE/UFAL (2006-2007) e ex-diretor da UNE (2007 - 2009)<br />23. Carlos Odas, secretário nacional de juventude do PT (1999/2001), Coordenador do Projeto Juventude (2004), atual Coordenador de Juventude do GDF<br />24. Carlos Henrique Viveiros Santos coordenador da JPT Gov. Valadares 2008 - 2010 e atual Diretor de Políticas Públicas de Juventude da Prefeitura Municipal de Gov. Valadares, Assessor Diocesano da Pastoral da Juventude.<br />25. César Augusto Da Ros, CN - FEAB 97/98, professor do Departamento de Ciências Sociais,professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas e Pró-Reitor de Assuntos Estudantis da UFRRJ<br />26. Charles Carmo foi diretor do DCE/UFBA e do CARB/UFBA<br />27. Clarissa Rihl Jokowski, advogada, Presidenta do Diretório Acadêmico do Direito UCS Gestão2005<br />28. Cleberson Zavaski - CN-FEAB 98-99, Presidente da Associação de Eng. Agrônomos do DF e PT/DF<br />29. Cledisson Junior diretor da UNE (2009-2011) conselheiro nacional de promoção da igualdade racial<br />30. Daniel Feldmann - diretor da une(1999-2001)<br />31. Daniela Matos - Diretora de Relações Internacionais da UNE 99/2001<br />32. Danilo Chaves - FEAB 1999-2001, vice presidente UEE MG 2003-2004, PT-BH;<br />33. Darlan Montenegro Executiva da UNE (1992-95) Professor de Ciência Política - UFRRJ<br />34. Débora Cruz, jornalista, ex-JPT e do setorial de TI/PTDF<br />35. Débora Mendonça, PT/CE, Coletivo de Mulheres Estadual PT/CE, Militante da Marcha Mundial das Mulheres<br />36. David Barros, ex- presidente do Conjuve (2010-2011)<br />37. Eduardo Valdoski, jornalista, ex-coordenador de comunicação (2008-10) e secretário nacional-adjunto da JPT (2007-08) e secretário municipal da JPT/SP (2003-05)<br />38. Eliana Cacique - Coletivo Estadual da JPT-RJ de 2001 a 2005 e é membro da Executiva Estadual do PT-RJ.<br />39. Elida Miranda, jornalista, Regional ENECOS (2005), CUT- AL e Diretório Estadual do PT/AL<br />40. Ellen Machado Rodrigues - Medica Sanitarista, DENEM 2003/2005 , AMERESP 2010/2011<br />41. Erika Fernanda Viana - médica, DCE UFPB 2004/2005<br />42. Fabiana Malheiros - DCE UFES, PT-ES.<br />43. Fabiana Santos - Foi Presidenta do Grêmio Herber de Souza, do CA de Geografia da UGF, do Coletivo da JPT-RJ de 2001 a 2003 e é membro do Diretório Estadual do PT<br />44. Fabrício Gomes de França Ambientalista. Tesoureiro Upes (95-97), secretario da JPT Santo André (98-2000). Atualmente Secretário Adjunto da Secretaria de Gestão dos Recursos Naturais de Paranapiacaba e Pq Andreense da Prefeitura de Santo André<br />45. Fábio Sanchez, sociólogo, ex-secretário nacional adjunto de Economia Solidária (2005-2011).<br />46. Felipe Oliveira Lopes Cavalcanti, Médico Sanitarista, DCE UFPB 2004/2005<br />47. Fernanda Teixeira - DCE UEMS, Vice-presidente da UEE/MS, JPT, MMM, C.E. Mulheres do PT -MS.<br />48. Flávia Azevedo, jornalista, ENECOS, DCE UCB e JPT de 2003 a 2005<br />49. Francielly Damas, farmacêutica, membro da Associação AFLORE - Associação Florescendo a Vida de Usuários, Familiares e amigos da Saúde Mental de Campinas<br />50. Florentino Júnior, DCE/UnB (2010) e membro do Setorial de Saúde do PT/DF.<br />51. Gabriel Ribeiro - Foi Secretário Estadual da JPT/RJ e membro do Coletivo Nacional da JPT de2005 a 2008.<br />52. Gabriela Gilles Ferreira - ABEPSS, JPT, PT-ES.<br />53. Giliate Coelho Neto, médico de família e comunidade, coordenador geral da DENEM (2003),<br />54. Graziele Rodrigues Duda - ENESSO, DCE UFES, UNE, JPT, PT-ES.<br />55. Guido Rezende - radialista e blogueiro ex-diretor da UNE e UCE<br />56. Guilherme Floriani - ME Esalq 98 a 2000<br />57. Guilherme Guimarães de Azevedo - DCE- UFV (2007 e 2008); Dir. de Movimentos Socias da UEE-MG (2009/2011); 3º Vice-Presidente da UNE (2011/2013)<br />58. Humberto de Jesus executiva da Ubes 1997/1999, RI da Une 2001/2003, ex-secretário nacional de juventude do PT 2003/2004, atual secretario de desenvolvimento social, cidadania e direitos humanos de Olinda.<br />59. Ingrid Gerolimich - Foi Coordenadora Geral da AMES-RJ em 2001 e Coordenadora Estadual de Juventude do Governo do Estado do RJ em 2002<br />60. Isadora Salomão - Arquiteta e Urbanista, Ex-DCE UFBA e Coletivo de Mulheres do PT-BA<br />61. Jacir João Chies, Coordenação Nacional da FEAB 2001/2002.<br />62. Jean Tible, assessor da Fundação Friederich Ebert<br />63. Jonas Valente - ENECOS, secretário-geral do Sind. dos Jornalistas do DF e militante do PTDF<br />64. José Haroldo Thunder- Executiva Nacional de Ciências Sociais (1995-1997), DCE Puc Campinas(1996-1998), PT Votorantim<br />65. João Maurício, Executiva Estadual do PT do RJ, UBES 2003<br />66. Josué Medeiros - foi 1º vice-presidente da UNE (2005-2007), hoje professor de interpretações do Brasil da UFRJ<br />67. João Brandão, UEE RJ (2003 a 2005),DCE da UFRuralRJ (2002 a 2007) Professor de educação física do Rio de Janeiro<br />68. João Paulo Rillo, Deputado Estadual PT-SP, Presidente da UMES de São José do Rio Preto em 1994 e 1995;<br />69. João Scaramella - CN FEAB 2002-2003<br />70. João Vicente (Caixa d’Água) – Coordenador das Juventudes Metalúrgicas do ABC e da CNM/CUT 1997/1999, hoje membro do Setorial Jurídico do PT/SP e Secretário dos Assuntos Jurídicos e da Cidadania de Franco da Rocha/SP;<br />71. João Wilson Damasceno, gestor cultural, foi secretario geral do DCE UFC em 2007/2008<br />72. José (Zé)Ricardo Fonseca - Diretor da UNE 2001-2003- PT-DF<br />73. Julian Rodrigues , PT-SP (UNE e JPT 1997-2003)<br />74. Juliana Terribli, psicóloga, foi dirigente da JPT-SP 2008-2011<br />75. Julio Ladeia, vice-presidente UPES 1995/97, ex-membro do Diretório Estadual do PT, militante do PT de São José do Rio Preto, coordenado do CEU Butantã , SP.<br />76. Larissa Campos - secretaria adjunta da jpt-mg e DNJPT 2008/2011 1a dirt.de movimentos sociais da UNE 2007/2009<br />77. Léo Bulhões - Coord. Geral Executiva Nacional de Bio 1998-1999, Presidente DCE UFPE 2000-2001, Diretor UNE 2001-2003, atualmente Assessor Especial de Projetos Secretaria de Participação Social - Caruaru - PE.<br />78. Karina de Paula (Kakau) - Membro da Executiva Nacional da JPT e Secretária Municipal da JPT de Rio Claro - SP<br />79. Leandro Ferreira, Executiva da JPT-SP.<br />80. Lívia Manzolillo, jornalista, foi Presidente do DCE UNIFOR de 2003 a 2004.<br />81. Louise Caroline, Vice-presidenta da UNE 2005/2007; Vice-presidente do PT/PE<br />82. Lourival de Moraes Fidelis, estudante de doutorado, UNICAMP, Bolsista de Estágio doutoral pela CAPES, Universidade de Córdoba, Espanha<br />83. Lucas Cassab Lopes - Dce UFJF 2005-2006, Cahist ufjf 2004-200, coletivo estadual de juventude2006-2008, tesoureiro do pt-jf 2007-2009,<br />84. Luciana Mandelli - historiadora - UEE-SP (1999/2003), Col. Nac. JPT (2002/2005) e DR- PT-BA<br />85. Marcio Ladeia, publicitário, assessor da CUT, UNE 2005/2007, vereador de São José do Rio Preto 2001/2004, UMES 1996/1999 e UPES 1997/1998 militante do PT.<br />86. Marcos Asas - poeta e médico, Conselheiro Nacional de Saúde, presidente do DCE UPE "Paulo Freire" 2004/2005, presidente AMERESP 2011/2012, diretor de Saude da ANPG<br />87. Miguel Papi -<br />88. Orlando Catharino, membro do coletivo estadual da JPT/SP em 1991 e 1992<br />89. Otávio Antunes - jornalista, Vice-presidente da UBES 1997/1999 PT Campinas<br />90. Paulo Navarro - médico Sanitarista, DCE UFPB 2004/2005, presidente da AMERESP 2010/2011<br />91. Pedro Gerolimichex Vice Presidente da UBES 2003/2004 - Diretório Municipal PT/RJ<br />92. Pedro Moreira Coordenação regional da FEAB (2002 e 2003), secretario estadual de juventude do PT/MG 2004 e 2005 e vice presidente de UEE/MG 2004-2005<br />93. Pedro Tourinho - Vereador PT Campinas, Médico Sanitarista, professor PUC Campinas,DENEM 2005/2006<br />94. Pedro Vasconcelos - Ex Secretário da JPT RS 2005 2007. Membro do Coletivo Nacional de Cultura do PT.<br />95. Penildon Silva Filho, professor da UFBA. DCE UFBA 1992-1993 e Diretor da UNE 1993-1995<br />96. Rafael Barbosa de Moraes (pops), vice-presidente da UNE 2003/2005, secretário nacional de juventude 2005/2008<br />97. Renam Brandão - Secretário da JPT-BA 01/03, Executiva dos Estudantes de CEFETS 97<br />98. Rídina Motta Diretora LGBT UNE 2009 /2011<br />99. Rodrigo Abel, Secretário nacional de juventude do PT 2000/2003<br />100. Rodrigo Campo, ex-Tesoureiro do PT-RS, de 2005 a 2007.<br />101. Romeu Morgante, ex presidente da umes santo andre e diretor da ubes 1998/99 umes, 99/2001UBES<br />102. Rodrigo Rubinato "Cabelo" - Coordenador da Ames - RJ em 2003, Secretário-geral da FEMEH em 2004<br />103. Rodrigo Salgado, Professor e Advogado. Ex-coordenador da FENED, Coordenador do DAJMJr<br />104. Samuel de Mesquita - Ex-presidente da UENI, Ex-presidente da ARES, Ex- vice-presidente baixada da UEE/RJ, Ex-presidente do DA de Direito da UNIABEU<br />105. Sávio José, vereador PT - Viçosa-MG.<br />106. Serena Reis - CN FEAB 2002-2003, analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio/MMA<br />107. Sérgia Garcia, diretora da UPES gestão 1998, medica formada em Cuba, militante da Associação Médica Nacional – (AMN-MF)<br />108. Sergio Godoy, professor de Relações Internacionais da Fundação Santo André, ex membro do coletivo nacional da JPT, ex Secretário Geral da UPES<br />109. Tássia Rabelo - Ex-Presidenta do CA da FGV, Ex-diretora do DCE da UERJ, Ex. Membro da Executiva Nacional da JPT<br />110. Tassio Brito coordenador geral DCE UESC(2007-2009), 2 diretor de RI da UNE(2008-2009,direção nacional da jpt(2008-2011) 3 Vice Presidente da UNE(2009-2011)<br />111. Tatiana Oliveira diretora de mulheres da une 2005-2007<br />112. Tatiana Zocrato - DCE PUC-MG 2002-2004 ,Vice-Presidenta UEE-MG2004-2009 , SEJPT-MG 2008-2011<br />113. Thomás Ferreira CN ABEEF 2003/2004 Coord. Geral DCE/UFV 2005<br />114. Ticiana Studart, SNJ PT 2003 a 2005, da secretaria nacional de mulheres do PT de 2005a 2007, e membro da executiva do PT CE;<br />115. Verônica Lima, vereadora de Niterói, executiva da UBES 1997/99<br />116. Veronica Maia, advogada, militante da RENAP, foi da SNJ PT de 2005 a 2007.<br />117. Vinicius Cascone - FENED, advogado, militante do PT, Campinas/SP<br />118. Vinícius de Lima - ex-coordenador nacional de comunicação da JPT e Presidente do DCE da Estácio de Sá - ES (2007), foi membro do Diretório Estadual do PT ES (2008) e do Movimento Não é só uma passagem (2005 - ES)<br />119. Vinícius Ghizini, historiador, Secretário Adjunto JPT/Macro Campinas e Secretário Municipal JPT/Americana.<br />120. Vinicyus Sousa - Ex - Diretor da executiva estadual da JPT - BA<br />121. Wagner Romão, sociólogo, ex-presidente do Diretório Zonal de Pinheiros (São Paulo) -2005 a 2007.<br />122. Wanderson Pimenta, ex- coordenador geral do DCE - UFBA (2012).<br />123. Wladia Fernandes, coordenadora LBGTT do PT CE foi da JPT de 2005/09<br />124. Wenderson Gasparotto, ex diretor da UEE-SP (1997/2001)<br />125. Wesley Francisco, DCE UFV, CA História/UFBA, FEMEH, UNE(2003) Coletivo Nacional LGBT.</span></span>Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-67409154915881773752012-11-11T11:14:00.000-08:002012-11-11T11:14:03.838-08:00POLÍTICOS E PUTAS<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc99ff; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Por Marcelo Mário de Melo</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc99ff; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc99ff; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Os políticos, em geral, não são
pessoas que se possa enquadrar entre os deserdados da sorte, que fazem isto ou
aquilo premidos por necessidades primárias de sobrevivência.</span><span style="color: #cc99ff; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc99ff; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Para chegar onde estão, eles se
derramam em argumentos e discursos. Apresentam plataformas sedutoras aos
eleitores e, em geral, não cumprem as promessas. Têm vantagens e mordomias
depois de eleitos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc99ff; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Quando conseguem captar os votos e
atingir as posições que desejam, na maioria dos casos, passam a ser uma fonte
permanente de decepções, prejuízos e tristezas para o povo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc99ff; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">As putas, geralmente, são pessoas que
vendem as carícias e o corpo para poder sobreviver.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc99ff; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Falam pouco e se mostram ao máximo,
deixando claro o que podem oferecer para a satisfação dos contratantes.
Geralmente, cumprem o que prometem e exigem a sua parte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc99ff; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Não têm vantagens cumulativas nem
mordomias. Tudo o que faturam está previsto no contrato e se refere a cada
prestação de serviço.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc99ff; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Salvo exceções, elas não provocam
decepções, tristezas e prejuízos aos seus clientes, a quem asseguram momentos
de prazer pago a vista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc99ff; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Sinceramente, prefiro as putas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc99ff; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">E por serem elas mais transparentes e
honestas na propaganda, na oferta e na prestação dos serviços, gostaria muito
que os políticos aprendessem com elas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-25845283459396867782012-11-11T10:57:00.000-08:002012-11-11T10:57:20.650-08:00<h2 style="text-align: center;">
<b><u>Das vontades de escrever e as razões pelas quais os textos não aparecem publicados</u></b></h2>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Há tempos eu venho dizendo que voltar a publicar no blog seria uma das prioridades da minha vida, porém, as coisas do mundo real são sempre mais urgentes, sempre mais importantes e a gente sempre acaba deixando pra depois aquele texto sobre eleição, aquele texto sobre a Marcha das Vadias, aquele texto sobre o FORA LACERDA, aquele texto sobre a disputa interna do PT que culminou escolhendo Patrus Ananias nosso candidato, aquele texto de apoio a campanha Neila Batista vereadora, aquele outro texto sobre futebol, aquele poema de saudade, a sensação mágica de ter conseguido usar nova tecnologia das lentes de contato e tá enxergando como há tempos não conseguia (e mais uma vez ser descartada a possibilidade de um transplante de córnea).. enfim, o tal do tempo sempre vai ser o grande culpado das minhas ausências virtuais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Momentaneamente eu consigo escrever (e publicar) mais um texto de justificativa, mas pretendo (e dessa vez de verdade, sem enrolação) ser mais frequente. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Que seja mais um (re)começo carregado de esperança </span></div>
Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-58268797704501959242011-11-24T03:33:00.001-08:002011-11-24T03:40:26.776-08:00Coragem, eu sei que você pode MAIS!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuyx9iAP3Aujgra0whg02kpBxY5Mq1cEqNBUZWqu1cfh-iDCaMwjUQiklLvXwQnSQzp4xd2YxOfPowEa_hlxHYJKsuaDZs_xKSDBEFWvkraW6PPEwpSm8YXSZp0X4nNHex-b6ZfKtB4y8/s1600/380130_251191338270783_100001397568991_693802_568819257_n.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 135px; height: 131px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuyx9iAP3Aujgra0whg02kpBxY5Mq1cEqNBUZWqu1cfh-iDCaMwjUQiklLvXwQnSQzp4xd2YxOfPowEa_hlxHYJKsuaDZs_xKSDBEFWvkraW6PPEwpSm8YXSZp0X4nNHex-b6ZfKtB4y8/s320/380130_251191338270783_100001397568991_693802_568819257_n.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5678524866933821410" /></a><span class="Apple-style-span"><br /></span><h6 class="uiStreamMessage" ft="{"type":1}" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; word-wrap: break-word; background-color: rgb(255, 255, 255); "><span class="Apple-style-span" >Balanço do MAIS sobre o 2º CONJPT</span></h6><h6 class="uiStreamMessage" ft="{"type":1}" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; word-wrap: break-word; background-color: rgb(255, 255, 255); "><span class="messageBody" ft="{"type":3}" ><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">O 2º Congresso Nacional da Juventude do Partido dos Trabalhadores (JPT) foi realizado entre os dias 12 e 15 de novembro. O Congresso Nacional teve a participação de quase 700 delegados, eleitos através das etapas que aconteceram em todos os estados do País. Quanto às etapas municipais, foram mais de 1500 Congressos, demonstrando a força e a capilaridade da JPT.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Esse congresso depositou uma expectativa de consolidar o modelo de organização da JPT e aprovar um regimento interno que tirasse as resoluções do primeiro congresso do papel. Mas o 2º CONJPT foi muito aquém dessas expectativas que o conjunto da Juventude do PT tinha, que saindo de uma gestão muito longa de quase 3 anos e meio, esperava um grande resultado político.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Embora a mobilização tenha sido satisfatória, este congresso apresentou diversos limites do modelo congressual para eleger a direção. Avaliamos que debater a política no mesmo espaço de eleição da diretoria prejudica principalmente a política. Além disso, não parece interessante aos jovens filiados ao PT o modelo “retro” aplicado nas etapas municipais e estaduais. No Congresso nacional, havia uma expectativa de um debate mais qualificado, por conta das discussões que antecederam a etapa nacional. Mas o modelo ao qual o 2º CONJPT foi organizado não contribuiu para isso. Havia apenas grandes mesas com temas importantes, mantendo o modelo catedrático e monocrático já estabelecido que lembra os velhos seminários, em que uns falam e os outros apenas tem o direito de ouvir e concordar.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Desde o começo da construção do 2º Congresso da JPT, todos e todas que construíram a tese “Coragem, eu sei que você pode MAIS” e apoiaram a candidatura do companheiro Ronaldo, membro da coordenação nacional da Mensagem ao Partido, tinham como perspectiva a consolidação de um pacto político para a JPT. Pacto esse que leve a superação do tradicionalismo impregnado na política e coloque a JPT como referência de um debate estratégico sobre socialismo, transição geracional e sair desse engessamento que só faz grandes análises de conjuntura e avanços do governo, mas pouco caminha com a juventude brasileira e seus sonhos de transformação. </span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Não acreditamos, apesar de reconhecermos todos os avanços dos nossos governos, que somente debater o governo possa ser a engrenagem para agregar novos militantes, tampouco ser uma ferramenta para empolgar os que já estão em nossas fileiras e por isso apresentamos um debate diferenciado, sintonizado com o nosso tempo e com nossa juventude para estabelecer uma atuação ousada e transformadora. Na fala do Presidente Nacional do PT, Rui Falcão, houve sinalizações nesse sentido. Conforme Rui Falcão, a JPT precisa apresentar-se para a juventude brasileira como uma juventude organizada, desburocratizada e que não reproduza as práticas da velha política brasileira.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Participação da Tese “Coragem: Eu sei que você pode MAIS!”</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Desde o começo do processo de mobilização ao Congresso, nossa tese conseguiu agregar diversos segmentos da Mensagem ao Partido. Tivemos como principais características, o respeito à pluralidade, as construções locais e o combate à prática hegemonista. Nossa tese agregou mais de 10 correntes regionais da Mensagem ao Partido, além do MAIS e da simpatia de dirigentes partidários e de movimentos que caminharam conosco até o último dia do Congresso.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Além do apoio de um amplo setor da Mensagem ao Partido, logo no primeiro dia de Congresso, tivemos a honra de receber o apoio do movimento “Inaugurar um Novo Período”. Com uma grande pactuação na política, sem acordos por cargos ou que representassem a cultura política que queremos derrotar dentro do PT, esta aliança consolidou nosso campo como o segundo campo dirigente no 2º CONJPT.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">A unidade da Mensagem ao Partido foi uma hipótese construída até o ultimo dia de Congresso, e só encerrou-se na inscrição de chapas, quando oficialmente consolidou-se a aliança da JCNB com um setor minoritário da Mensagem ao Partido. Na nossa avaliação, um grande erro político, pois uma chapa com um grande protagonismo da Mensagem ao Partido não tinha como objetivo derrotar um ou outro setor dentro do Congresso, mas apresentar a juventude brasileira uma alternativa socialista e que representasse a quebra dos paradigmas que afastam a juventude do PT, e por consequência da política.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Resultado do Congresso:</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Com o cenário acima desenhado, o 2º CONJPT apresentou a seguinte conformação de chapas e resultados:</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Chapas</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Chapa 2 CNB e DS– 411 votos</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Chapa 3 MAIS e Inaugurar um novo período - 93 votos</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Chapa 5 MPT, PTLM e Novos Rumos - 74 votos</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Chapa 1 AE e Militância socialista - 71 votos</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Chapa 4 O Trabalho - 4 votos</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Candidaturas a Secretaria Nacional de Juventude</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Jefferson Lima- CNB - 347 votos</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Ronaldo Pinto - MAIS - 87 votos</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Tassia Rabelo - MPT - 83 votos</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Bruno Elias - AE - 78 votos</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Joana Parolli – DS – 70 votos</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">É importante afirmar que o MAIS construiu uma atuação política de forma ampla, corajosa e exclusivamente por jovens, afirmando o nosso compromisso real com a transição geracional. Não somos um grupo de iluminados, tampouco detentores da verdade absoluta, mas temos convicção de que o melhor caminho no Congresso da JPT foi o que traçamos: o do diálogo com um campo mais identificado com uma juventude democrática, de movimento real, sem cair no hegemonismo ou no pragmatismo. Construímos uma intervenção combativa, propositiva, ousada e sintonizada com os anseios daqueles que tiveram coragem e construíram essa grande vitória conosco.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">No próximo período, caberá à JPT intensificar sua relação com a juventude brasileira e a organização das instâncias municipais e estaduais da JPT. Não estaremos à altura de renovar os sonhos petistas e dirigir a transformação do Brasil e do mundo se nos mantivermos com Congressos cartoriais e gestões superficiais. A segunda geração petista precisa renovar a ousadia da primeira e puxar a linha do horizonte, com grandes mobilizações de rua, nas universidades, junto à juventude trabalhadora e desempregada. O sonho de um outro mundo possível ainda se faz necessário. </span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Acreditamos na juventude, no PT e achamos que juntos na luta socialista podemos muito MAIS.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Viva a Juventude, viva o PT!!!</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">“Nunca se vence uma guerra lutando sozinho</span><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Cê sabe que a gente precisa entrar em contato</span><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Com toda essa força contida e que vive guardada</span><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">O eco de suas palavras não repercutem em nada</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">É sempre mais fácil achar que a culpa é do outro</span><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Evita o aperto de mão de um possível aliado, é...</span><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Convence as paredes do quarto, e dorme tranqüilo</span><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Sabendo no fundo do peito que não era nada daquilo</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Coragem, coragem, se o que você quer é aquilo que pensa e faz</span><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Coragem, coragem, eu sei que você pode mais”.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Coordenação Nacional do Movimento de Ação e Identidade Socialista</span><br /><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; ">Contato: nacional@maispt.org</span></span></h6><div><span class="messageBody" ft="{"type":3}"><br /></span></div>Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-56134634346539977402011-06-20T19:01:00.000-07:002013-06-19T07:08:11.185-07:00A marcha das marchas<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcY3WRp0-vYWp8SEwFcLaFfRz7keB7n34TWw3CWntDZBdzzAMpaErI3Zj0qzsduJcvSPD9w6EOmwuZ4AIv3kTUr0LfTRsC-__wvKtTkQo5aNFwe-NyhHp33BQHDKJCoUMOZ6hwQLKh1nI/s1600/louise.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcY3WRp0-vYWp8SEwFcLaFfRz7keB7n34TWw3CWntDZBdzzAMpaErI3Zj0qzsduJcvSPD9w6EOmwuZ4AIv3kTUr0LfTRsC-__wvKtTkQo5aNFwe-NyhHp33BQHDKJCoUMOZ6hwQLKh1nI/s320/louise.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 1;">
<span class="Apple-style-span"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span class="Apple-style-span"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"> por Louise Caroline</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">De onde vêm e pra onde vão os recentes movimentos “Marcha da Maconha”, “Marcha da Liberdade”, “Marcha das Vadias”?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">Recentes manifestações políticas ocuparam as ruas do país e exigem reflexões sobre seu caráter. Tão excêntrica quanto as Marchas parece ser a compreensão sobre elas. À primeira vista, não cabem os padrões históricos que definem os Movimentos Sociais desde a década de 80 e talvez estejamos diante de um novo momento de lutas sociais, em diálogo com a nova cidadania interativa originada pelas estabilidade democráticas e pela conexão virtual globalizada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">Evidente que a confirmação dessa hipótese depende de estudos e análises mais profundos, a que não se pretende esse texto. Quer-se apenas despertar a necessidade dessa reflexão, política e acadêmica, trazendo foco às Marchas. Para isso, apresento aqui quatro interessantes características dessas recentes movimentações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">Diferentemente das lutas pela democratização política, por melhores salários, ou garantia dos direitos básicos, que impulsionaram a ação dos movimentos reivindicatórios brasileiros no final do século XX, as atuais Marchas têm por foco direitos individuais que, historicamente, fariam parte da pauta liberal e não da pauta socialista ou social-democrata, às quais estariam ligadas as lutas coletivas tradicionais por direitos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">As novas ações se tratam, por mais que haja relação com a busca de direitos, de questões relacionadas à liberdade individual de fazer, ser, usar o que quiser, sem limitações do Estado e com garantia de respeito coletivo às opções individuais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">A complexidade de compreensão do tema começa na tentativa de enquadrá-lo aos padrões típicos de classificação das mobilizações sociais ou mesmo da classificação jurídica dos Direitos Fundamentais. Padrão típico, reafirma-se, é o que as Marchas não seguem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">Senão, vejamos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">As reivindicações das Marchas poderiam ser compreendidas no bojo da 1a geração de direitos, por serem direitos civis e políticos, com conteúdo liberalizante (liberdade para usar maconha, liberdade para se relacionar com pessoas do mesmo sexo, liberdade para se vestir e se comportar), típicas liberdades clássicas, negativas ou formais. Entretanto, a ação do Estado não é dispensada, ou seja, as Marchas não querem que o Estado simplesmente deixe de agir e permita que as pessoas livremente dirijam suas vidas. Querem livremente dirigir suas vidas sim, mas querem que o Estado garanta isso, o que se aproxima em muito dos direitos de 2a geração, direitos sociais e culturais, que abrangem as liberdades positivas, reais. Não é, portanto, uma pauta que busca inação do Estado, mas que busca ação do Estado para que sua liberdade individual seja garantida e respeitada pelo conjunto da sociedade. A Marcha da Maconha quer legalizar a droga, não quer só o direito de usá-la, mas que haja regulamentação da produção, do consumo, apoio aos usuários na rede pública de saúde. A Marcha da Liberdade, originária das proibições judiciais de realização da Marcha da Maconha mas logo redesenhada como um amplo movimento pelas liberdades individuais, defende não apenas o direito ao amor livre, mas a regulamentação jurídica dos direitos de união civil e, ainda, a criminalização da homofobia, ou seja, uma lei que proíba e puna a discriminação contra os homossexuais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">Ainda, também, não há como excluir essas pautas dos direitos de 3a geração, comprometidos com a solidariedade, a paz e os direitos humanos.<o:p></o:p></span></div>
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<span class="Apple-style-span">Resumidamente, são movimentos com pautas individuais liberalizantes que, ao mesmo tempo, exigem ação estatal para efetivação dessas liberdades. São movimentos com pautas individuais, de direitos fundamentais ao ser, mas também intimamente ligados às liberdades positivas de aprofundamento da igualdade e ainda em sintonia com os direitos de solidariedade e titularidade coletiva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">Ou seja, essa primeira característica já demonstra a novidade, complexidade e excentricidade dos novos movimentos em curso.<o:p></o:p></span></div>
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<span class="Apple-style-span">Uma segunda característica de destaque é o perfil de quem organiza e quem marcha. Predominam jovens, universitários/as, brancos/as, de classe média. Ou seja, um público com direitos básicos razoavelmente adquiridos, mas incomodado por uma limitações à liberdade de exercer determinado comportamento (evidentemente, também relacionado a direitos).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">A elevada qualidade de vida dos/as agentes dessas novas lutas, associada à conjuntura política de estabilidade democrática e livre expressão, parece permitir que se abram os olhos a questões não primárias, que, apesar de relevantes, não ocuparam lugar central anteriormente pela urgência de outras conquistas básicas.<o:p></o:p></span></div>
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<span class="Apple-style-span">Interessante que as Marchas brasileiras têm pontos de contato com os movimentos por liberdade sexual, libertação das mulheres, livre uso de drogas que sacodiram os EUA e a Europa nas décadas de 60/70. Note-se que ao mesmo tempo aconteciam mudanças profundas na política institucional e avanços consideráveis na garantia dos direitos básicos nesses países, assim como vemos no Brasil e na América Latina recentemente.<o:p></o:p></span></div>
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<span class="Apple-style-span">Suspeita-se, então, haver uma relação entre as conquistas dos direitos primários para a parcela majoritária da população com o levante de questões individuais por uma parcela mais escolarizada e com direitos já consolidados.<o:p></o:p></span></div>
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<span class="Apple-style-span">Dessa forma, verificamos que as Marchas não são movimentos de classe, nem de massas, mas que surgem após avanços sociais para a classe excluída, como se dissessem: “agora que há democracia, comida, saúde e educação queremos ir além, queremos ter prazer, estilo, espaço e respeito”.<o:p></o:p></span></div>
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<span class="Apple-style-span">A segunda característica, portanto, também apresenta peculiaridades significativas pelo protagonismo de grupos geralmente apáticos às questões políticas e fora do contexto de exclusão social que organizou as lutas do século passado.<o:p></o:p></span></div>
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<span class="Apple-style-span">A terceira característica percebida é a ausência, ou, algumas vezes, participação minoritária, das organizações tradicionais de representação como os partidos políticos, movimentos sociais institucionalizados, entidades estudantis e sindicais.<o:p></o:p></span></div>
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<span class="Apple-style-span">As Marchas parecem desejar personalidade própria. A Marcha da Maconha, de longe a mais consolidada, tem fóruns próprios de organização, com reuniões da Marcha, coordenadores da Marcha, representantes da Marcha. Mesmo que haja militantes partidários e parceria ou participação dos grupos tradicionais, esse não é o público majoritário e tampouco o ambiente é muito acolhedor a eles. Há, por parte desses/as jovens em marcha, inclusive, certo preconceito com os grupos tradicionais e, geralmente, pede-se a não utilização de bandeiras partidárias ou revela-se certa hostilidade diante delas. Na maioria das vezes, os/as ativistas em marcha participam de sua primeira manifestação política e acreditam estar fazendo algo tão novo e revolucionário que não deveria ser “contaminado” pela burocracia dos partidos e entidades tradicionais.<o:p></o:p></span></div>
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<span class="Apple-style-span">Ao mesmo tempo, os principais partidos de esquerda do país e as entidades estudantis e sindicais mais atuantes também passam por um período de refluxo social advindo da institucionalização de suas principais lutas. Com a chegada do PT à Presidência da República e o crescimento dos campos progressistas nos parlamentos, prefeituras e governos, o campo de esquerda está ocupado com a disputa institucional pela efetivação de suas bandeiras históricas, aproveitando o momento para aprovar leis e programas relacionados a direitos básicos, inclusive em diálogo com as pautas das próprias Marchas. Mas sua concentração na ação institucional afastou esse campo do contato mais direto na disputa ideológica dessa nova geração, sendo evidente o distanciamento do PT e dos movimentos tradicionais com a identidade em formação nas universidades e nas redes sociais do mundo virtual.<o:p></o:p></span></div>
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<span class="Apple-style-span">A imaturidade política dos que marcham associada à institucionalização do campo progressista tradicional – sem querer impor valor negativo a uma ou outra leitura, faz com que as Marchas também tenham certa imprecisão estratégica.<o:p></o:p></span></div>
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<span class="Apple-style-span">Afinal, marcha-se com qual objetivo de longo prazo? Contra quem ou contra o que se deposita o foco das marchas? No jogo político das decisões públicas – do qual saem as leis e ações estatais – estão identificados os aliados e adversários? Ou as Marchas apenas querem despertar atenção para o tema e deixar a estratégia política a outros atores? Essas lutas pontuais estão conectadas a alguma luta política mais geral? Deveriam estar? Como?<o:p></o:p></span></div>
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<span class="Apple-style-span">Enfim, o que importa ressaltar nessa terceira característica é que as Marchas estão à margem das discussões mais gerais, não são protagonizadas pelos grupos tradicionais de organização coletiva e abrigam pessoas das mais diversas matizes ideológicas.<o:p></o:p></span></div>
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<span class="Apple-style-span">A quarta e última característica é o meio pelo qual essas bandeiras ganham adeptos e por onde as Marchas são convocadas: a internet. As redes sociais permitem a elevação de uma questão desconhecida a uma adesão nacional, até mundial, em questão de horas. Evidente que a fragilidade da ascensão é a mesma do declínio. A efemeridade da internet e a facilidade de aderir às causas, cria também o militante virtual que aperta o botão mas não sai de casa. Bom exemplo é o Churrascão da Gente Diferenciada, protesto contra os ricos paulistanos de Higienópolis que recusaram o metrô no bairro para evitar o trânsito de “gente diferenciada”, que embora não seja Marcha também pode ser enquadrado nas quatro características aqui elencadas. Em uma semana, a página no Facebook do “Churrascão” registrou mais de 50 mil apoiadores, mas no dia reuniu aproximadamente dois mil (o que não deixa de ser considerável).<o:p></o:p></span></div>
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<span class="Apple-style-span">De toda forma, as redes sociais têm sido espaço de mobilização de ideias e debates que não se pode ignorar. Muito rapidamente pessoas de todos os lugares estabelecem redes de apoio ou oposição que começam a interferir na vida política real do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">Grandes meios de comunicação já utilizam o Twitter como fonte, não só pelas declarações pessoais, mas pelo Trending Topics (os tópicos mais populares no momento). Partidos e Movimentos também se mobilizam para emplacar suas hashtags (marcação, termo padrão de mobilização na rede) e comemoram a entrada nos TT’s como significado de amplo apoio à sua causa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">As Marchas chegam rapidamente ao TT’s, bem como se pulverizam em velocidade altíssima pelo Facebook. A Marcha da Liberdade de São Paulo, ocorrida após a repressão policial à Marcha da Maconha, mobilizou mais de 3 mil pessoas em uma semana. E em um mês já ocorria em dezenas de cidade em todo país.<o:p></o:p></span></div>
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<span class="Apple-style-span">Em tempos de apatia política, o papel da internet e das redes sociais na mobilização de causas e movimentos é um tema relevante, que já vem sendo estudado, mas que agora precisa englobar as Marchas.<o:p></o:p></span></div>
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<span class="Apple-style-span">Conclusão<o:p></o:p></span></div>
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<span class="Apple-style-span">Como não se pretende esgotar o debate, ao contrário, suscitá-lo, farei considerações breves acerca dos quatro pontos, não sem antes informar de onde se fala. Sou militante partidária, petista, organizada há mais de 10 anos e sem qualquer intenção de deixar de sê-lo. Ao mesmo tempo, sou tuiteira, ativista empolgada de todas Marchas e profundamente comprometida com as pautas levantadas por esses movimentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">Assim, falo de um lócus favorável às Marchas e também aos partidos, trazendo comigo reflexões que partem de um e de outro ponto de vista, sendo por isso, talvez, que minhas conclusões marchem em favor do diálogo entre esses dois mundos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">Sobre o primeiro ponto característico levantado no texto, cabe destacar que as lutas individuais, por direitos de liberdade e igualdade, também compõem direitos sociais e coletivos. Ou seja, não é problema exclusivo de um indivíduo se ele pode ou não casar com quem queira, mas um problema da sociedade, não restrito aos gays ou beneficiários diretos dessa política. A opressão a grupos minoritários – e isso é límpido na Teoria Geral do Direito ou nos registros históricos, políticos e sociológicos – não atinge apenas os membros dos grupos minoritários. A opressão de um grupo social atinge o equilíbrio de toda sociedade e joga contra a justiça do sistema. Embora não sejamos aqui capazes de definir exatamente de que tipo de direitos se compõem essas lutas, importa ressaltar que são causas individuais porém não individualistas e que suas consequências atingem o conjunto da sociedade. A Marcha da Maconha, por exemplo, é apoiada e mobilizada não só pelos usuários da substância, mas também por muitos que questionam o poder do tráfico e acreditam que a legalização poderá enfraquecer o crime. Ou seja, por mais que sejam pautas de liberdade individual, são temas de ampla repercussão em toda sociedade e que não dizem respeito apenas aos que estão diretamente vinculados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">No que diz respeito à segunda característica, não parece desimportante uma luta política pelo fato de que ela não seja de classe ou de massas. Ao contrário, a mobilização da classe média em favor de pautas que colaborem com a igualdade, a justiça e com questões intimamente ligadas ao equilíbrio de direitos é uma vitória, dado que o outro comportamento possível seria a omissão ou o favorecimento da opressão, da exploração, da desigualdade. O caso de Higienópolis foi flagrante: a classe média e alta da juventude paulistana foi quem protestou contra o preconceito dos moradores do bairro em relação aos pobres e trabalhadores, “gente diferenciada”, que poderia contaminar seu bairro. Seria preferível que essa juventude “pop cult” se somasse à adjetivação preconceituosa dos os moradores do bairro? Evidente que não. A participação desse segmento nas causas políticas mais progressistas, por mais limitações e peculiaridades que possa ter, é uma conquista relevante na caminhada por uma sociedade menos hipócrita e egoísta fundamental aos avanços mais concretos para a classe trabalhadora. Não parece, portanto, desprezível a colaboração dessa juventude classe média ao outro mundo possível que ao longo dos anos tem motivado a luta classista por uma sociedade de desconcentração de renda e cidadania plena.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">Quanto à relação entre as Marchas e as questões políticas mais gerais, parece evidente que os direitos individuais estão relacionados ao sistema político e econômico, sendo impossível descolá-los. Uma sociedade patriarcal, concentradora de renda ou teocrática, por exemplo, dificilmente permitirá o casamento gay ou a liberdade sexual das mulheres. Ao mesmo tempo, uma sociedade de distribuição das riquezas sem equiparação dos gêneros, livre sexualidade ou comportamento, dificilmente produzirá um sentimento de igualdade entre seus membros. Ou seja, mesmo descolados das questões políticas mais gerais e determinantes, as Marchas e lutas por liberdade podem, ainda que sem esse objetivo claro, contribuir para o questionamento do sistema sócio-econômico, no momento em que desestruturam valores e crenças que alicerçam o grande sistema. De toda forma, entretanto, a ausência de uma estratégia política de fundo, de uma unidade ideológica e da capacidade de conectar as questões específicas às gerais, é um grande limitador dos avanços desses movimentos e da concretização de suas bandeiras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">Por outro lado, é urgente que os partidos de esquerda e as entidades estudantis e sindicais tenham a capacidade de englobar essas pautas, de forma consistente e não apenas visando um diálogo superficial com esses movimentos. O erguimento de novos padrões de relação, comportamento, conduta, valores, liberdades e felicidade para todas as pessoas é fundamental para uma nova lógica econômica e política a que se pretendem os grupos políticos de contestação tradicional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">Por fim, o quarto ponto já é o mais estudado dos três, afinal já não é de hoje e cada vez se intensifica o poder da internet sobre os debates e decisões públicas, às vezes subestimado, noutras superestimado. Levaremos um tempo para compreender exatamente o quanto as pessoas estão engajadas com as pautas que apoiam pelo computador, bem como quem e de que forma influencia e é influenciado nas redes sociais. Fica aqui apenas a verificação de que esse é o canal principal de mobilização desses movimentos que podem não ter vindo pra ficar, mas já deixaram sua novidade e sua marca e requerem atenção. Afinal, até o STF já conhece, entende e apoia essa contestação irreverente que as Marchas trouxeram ao cenário político brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Que possamos seguir marchando, lutando, sonhando e refletindo sobre nossa caminhada, para que cada passo nos aproxime do mundo de igualdade, justiça e respeito que impulsionam nossos gritos por liberdade.</span><span class="Apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span class="Apple-style-span"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<i><span class="Apple-style-span">Louise Caroline Lima e Silva(@LouCarolinePE no Twitter) é mestranda em Ciência Política na UFPE, militante do PT e Secretária da Mulher na Prefeitura de Caruaru. Foi vice-presidente da UNE de 2005 a 2007.</span></i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 6.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
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Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-75331142650965452512011-06-11T12:23:00.000-07:002011-06-11T12:25:55.995-07:00O PT e a crise do ministro Palocci<h4 style="font-family: georgia; color: rgb(153, 51, 153);"><strong><br /></strong></h4> <div style="font-family: georgia; color: rgb(153, 51, 153);"><div style="text-align: right;">*Por Elói Pietá<br /></div><br /></div> <div style="font-family: georgia; color: rgb(153, 51, 153);">Para os petistas, não sair em defesa de Palocci foi uma reação contra o risco de distanciamento do PT em relação à sua base social. Por isso estamos com a presidenta Dilma e apoiamos sua dolorosa atitude nesta hora. Mesmo tendo que perder um ministro tão importante, ou tendo que parecer vencida pela pressão das oposições, ela preferiu não perder o sentido social de seu governo.</div> <div style="font-family: georgia; color: rgb(153, 51, 153);">Os petistas não contestam o direito que Palocci tinha de exercer uma atividade privada quando saiu do governo em 2006 e de ter sucesso nela. O que causou espanto e levou os petistas a não apoiarem sua permanência no governo, foi a origem de seus ganhos privados (orientar os negócios de grandes empresas), a magnitude dos resultados (dezenas de milhões de reais), e o alto padrão de vida que ele se concedeu (representado pelo investimento em moradia fora de sua própria origem de classe média).</div> <div style="font-family: georgia; color: rgb(153, 51, 153);">Nós, petistas, éramos ‘de fora’ nos tornamos ‘de dentro’ do Estado brasileiro. Até hoje a elite rica ou a classe média alta de doutores não simpatiza com ver lá essa geração vinda dos movimentos de trabalhadores. Somos herdeiros dos esforços que o Partido Comunista representou ao levar em 1945 ao Parlamento trabalhadores historicamente excluídos do poder (por pouco tempo, já que logo posto na ilegalidade). Somos herdeiros daqueles que no início dos anos de 1960 ensaiaram alguma presença no Estado através de suas lideranças sindicais e de partidos socialistas nascentes (tentativa abortada com o golpe militar).</div> <div style="font-family: georgia; color: rgb(153, 51, 153);">Enfrentamos com muitas dificuldades materiais as eleições. Uma após outra, elegemos homens e mulheres vereadores, deputados, prefeitos, senadores, governadores, até chegar três vezes à presidência da República. Muitos se tornaram assessores nos parlamentos, nos governos, diretores, secretários, dirigentes de empresas públicas, ministros.</div> <div style="font-family: georgia; color: rgb(153, 51, 153);">Quando estávamos perto do poder ou nele, as empresas privadas ajudaram nossas campanhas e procuraram nos aproximar delas. Queremos o financiamento público dos partidos para não depender delas. Respeitamos os empresários, mas com a devida distância.</div> <div style="font-family: georgia; color: rgb(153, 51, 153);">Não queremos sair do que fomos. Sabemos que as relações econômicas e as condições materiais de vida terminam moldando ideias e ações. São milenares as reflexões que alertam para isso. Vamos recordar alguns exemplos.</div> <div style="font-family: georgia; color: rgb(153, 51, 153);">Lá longe, o filósofo grego Platão, em A República, dizia que os governantes das cidades-estado não deveriam possuir bens, exceto aquilo de essencial que um cidadão precisa para viver. Que deveriam ter o ouro e a prata apenas na alma, porque se fossem proprietários de terras, casas e dinheiro, de guardas que eram da sociedade se transformariam em mercadores e donos de terras, então, de aliados passariam a inimigos dos outros cidadãos.</div> <div style="font-family: georgia; color: rgb(153, 51, 153);">A Revolução Francesa no fim do século 18 fez brilhar pela ação dos excluídos as ideias de igualdade, fraternidade e liberdade, contra a concentração da riqueza e do poder nos reis, na nobreza e no clero. É verdade que depois houve a restauração do Império, mas também se fortaleceram as ideias socialistas.</div> <div style="font-family: georgia; color: rgb(153, 51, 153);">Marx e Engels, que buscavam a emancipação do proletariado, consideravam que, para modificar a consciência coletiva era preciso modificar a base material da atividade econômica. Não bastava, portanto, a crítica das ideias, porque o pensar das pessoas reflete seu comportamento material.</div> <div style="font-family: georgia; color: rgb(153, 51, 153);">Filósofos sociais posteriores, mesmo aqueles cujas ideias deram suporte ao liberalismo, como Max Weber, falavam de estamentos sociais definidos pelos princípios de seu consumo de bens nas diversas formas de sua maneira de viver.</div> <div style="font-family: georgia; color: rgb(153, 51, 153);">Já dizia Maquiavel que a política se altera no ritmo incessante das ondas do mar. Os partidos tendem a ser como estas ondas: vem de muito longe, vem crescendo, até que um dia se quebram mansamente nas praias ou mais rudemente nos rochedos. Defender vida modesta para políticos vindos da vida modesta das maiorias, é para o PT uma das condições indispensáveis para comandar um processo de distribuição da renda e inclusão das multidões excluídas, embora não a condição única. Para cumprir esta condição e nosso papel, é essencial sermos, como temos sido: fiéis, na nossa vida pessoal e política, aos milhões e milhões de brasileiros que têm votado e confiado em nós. É legítimo para nós progredir ao longo da vida, desde que todos cresçam na mesma medida em que o bem-estar do povo cresce.</div> <div style="font-family: georgia; color: rgb(153, 51, 153);">Voltando ao companheiro Palocci: respeitamos suas opções, admiramos sua competência, reconhecemos seu trabalho a serviço do povo. Mas, pelas razões expostas, o PT mostrou que prefere o político de vida simples que conhecemos, ao empresário muito bem sucedido sobre o qual agora se fala.</div> <div style="font-family: georgia; color: rgb(153, 51, 153);">Nesse mix de filosofias sobre a riqueza e seu reflexo no pensamento social, terminamos lembrando o imperativo categórico de Kant: aja de tal modo que a máxima de sua ação possa ser universalizada, isto é, para que todos sejam iguais a você. Por isso que, para continuarmos a ser um partido dos trabalhadores, não é bom que cultivemos o ideal de empresários.<br /><br /></div> <div style="font-family: georgia; color: rgb(153, 51, 153);">*Elói Pietá é secretário geral nacional do PT.</div>Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-49635067322382114052011-06-04T10:07:00.001-07:002011-06-04T10:08:31.712-07:00Valeu Lula!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyt_iVlZKXX06_psex2hm6VYfc37cEn4Elfou1_Cr9I0bb5xNtgx4-37u1WnTfbaNBthXExO94u_ZATSOhhWUcFsUuNnr1Yl79nzscbTrJFNsSyNgDL4Oy8FwchD7rzK45eyPEm-mCTa8/s1600/lula.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 247px; height: 204px;" 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da minha infância,<br />do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,<br />do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...<br /><br />Sinto saudades do presente,<br />que não aproveitei de todo,<br />lembrando do passado<br />e apostando no futuro...<br /><br />Sinto saudades do futuro,<br />que se idealizado,<br />provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...<br /><br />Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!<br />De quem disse que viria<br />e nem apareceu;<br />de quem apareceu correndo,<br />sem me conhecer direito,<br />de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.<br /><br />Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!<br /><br />Daqueles que não tiveram<br />como me dizer adeus;<br />de gente que passou na calçada contrária da minha vida<br />e que só enxerguei de vislumbre!<br /><br />Sinto saudades de coisas que tive<br />e de outras que não tive<br />mas quis muito ter!<br /><br />Sinto saudades de coisas<br />que nem sei se existiram.<br /><br />Sinto saudades de coisas sérias,<br />de coisas hilariantes,<br />de casos, de experiências...<br /><br />Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia<br />e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!<br /><br />Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!<br /><br />Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,<br /><br />Sinto saudades das coisas que vivi<br />e das que deixei passar,<br />sem curtir na totalidade.<br /><br />Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...<br />não sei onde...<br />para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...<br /><br />Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades<br />Em japonês, em russo,<br />em italiano, em inglês...<br />mas que minha saudade,<br />por eu ter nascido no Brasil,<br />só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.<br /><br />Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria,<br />espontaneamente quando<br />estamos desesperados...<br />para contar dinheiro... fazer amor...<br />declarar sentimentos fortes...<br />seja lá em que lugar do mundo estejamos.<br /><br />Eu acredito que um simples<br />"I miss you"<br />ou seja lá<br />como possamos traduzir saudade em outra língua,<br />nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.<br /><br />Talvez não exprima corretamente<br />a imensa falta<br />que sentimos de coisas<br />ou pessoas queridas.<br /><br />E é por isso que eu tenho mais saudades...<br />Porque encontrei uma palavra<br />para usar todas as vezes<br />em que sinto este aperto no peito,<br />meio nostálgico, meio gostoso,<br />mas que funciona melhor<br />do que um sinal vital<br />quando se quer falar de vida<br />e de sentimentos.<br /><br />Ela é a prova inequívoca<br />de que somos sensíveis!<br />De que amamos muito<br />o que tivemos<br />e lamentamos as coisas boas<br />que perdemos ao longo da nossa existência...</div></div> <span class="aut"><a href="http://pensador.uol.com.br/autor/Clarice_Lispector/" class="autor"><br /></a></span>Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-24762653685152148922011-02-10T05:00:00.000-08:002011-02-10T05:07:47.730-08:00PT 31 Anos - Os Filhos da Paixão<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLyPFVcgsJd_0vfSuBG16utDLdYNz-fuaMgZQ1mHxqdSMxy5M6UQfk2aSut4aydYhqMkRJ_i8kqWSigfsSKT6TceXyI3SKSGHAzfmE7IWo5blcSq-IHiD3ANsq2SmrGDY58DlzJg3gd0w/s1600/optei.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 320px; height: 206px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLyPFVcgsJd_0vfSuBG16utDLdYNz-fuaMgZQ1mHxqdSMxy5M6UQfk2aSut4aydYhqMkRJ_i8kqWSigfsSKT6TceXyI3SKSGHAzfmE7IWo5blcSq-IHiD3ANsq2SmrGDY58DlzJg3gd0w/s320/optei.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5572046652206330290" border="0" /></a><br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:dontvertaligncellwithsp/> <w:dontbreakconstrainedforcedtables/> <w:dontvertalignintxbx/> <w:word11kerningpairs/> <w:cachedcolbalance/> </w:Compatibility> <m:mathpr> <m:mathfont val="Cambria Math"> <m:brkbin val="before"> 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Tô sempre lendo e repassando. Lembro-me até hoje a 1ª vez que tive contato com ele- fazendo a leitura do Caderno das Resoluções do II Congresso Nacional do PT. Pedro Tierra sobreviveu às torturas dos porões da ditadura na década de 70. Faz parte do Conselho da Fundação Perseu Abramo. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204);"><span style=";font-family:";" >Este poema histórico fala de força, união, cooperação, solidariedade e da teia de sonhos entrelaçados no nascer de uma estrela., que guiou a luta operária no país.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204);"><span style=";font-family:";" >É com ele que eu presto minha singela homenagem aos milhões de companheiras e companheiras que dedicaram e dedicam os melhores anos das suas vidas à construção desse nosso sonho.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204);"><span style=";font-family:";" >É com ele que eu externo a minha imensa alegria e orgulho de fazer parte do Partido dos Trabalhadores!</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204);"><span style=";font-family:";" >Viva o PT,</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204);"><span style=";font-family:";" >Viva o Brasil!</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204);"><span style=";font-family:";" > </span></p> <p style="color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal"><span style=";font-family:";" > </span></p> <p style="color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal"><span style=";font-family:";" >Os Filhos da Paixão </span></p> <p style="color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal"><span style=";font-family:";" >Nascemos num campo de futebol.<br />Haverá berço melhor para dar à luz uma estrela?<br />Aprendemos que os donos do país só nos ouviam<br />quando cessava o rumor da última máquina...<br />quando cantava o arame cortado da última cerca.<br />Carregamos no peito, cada um, batalhas incontáveis.<br />Somos a perigosa memória das lutas.<br />Projetamos a perigosa imagem do sonho.<br /><br />Nada causa mais horror à ordem<br />do que homens e mulheres que sonham.<br />Nós sonhamos. E organizamos o sonho.<br />Nascemos negros, nordestinos, nisseis, índios,<br />mulheres, mulatas, meninas de todas as cores,<br />filhos, netos de italianos, alemães, árabes, judeus,<br />portugueses, espanhóis, poloneses, tantos...<br /><br />Nascemos assim, desiguais, como todos os sonhos humanos.<br />Fomos batizados na pia, na água dos rios, nos terreiros.<br />Fomos, ao nascer, condenados a amar a diferença.<br />A amar os diferentes.<br /><br />Viemos da margem.<br />Somos a anti-sinfonia<br />que estorna da estreita pauta da melodia.<br />Não cabemos dentro da moldura...<br />Somos dilacerados como todos os filhos da paixão.<br />Briguentos. Desaforados. Unidos. Livres:<br />como meninos de rua.<br /><br />Quando o inimigo não fustiga<br />inventamos nossas próprias guerras.<br />Desenvolvemos um talento prodigioso para elas.<br />Com nossas mãos, sonhos, desavenças compomos um rosto de peão,<br />uma voz rouca de peão,<br />o desassombro dos peões para oferecer ao país,<br />para disputar o país.<br /><br />Por sua boca dissemos na fábrica, nas praças, nos estádios<br />que este país não tem mais donos.<br />Em 84 viramos multidão, inundamos as ruas,<br />somamos nosso grito ao grito de todos,<br />depois gritamos sozinhos<br />e choramos a derrota sob nossas bandeiras.<br />88. Como aprender a governar,<br />a desenhar em cada passo, em cada gesto,<br />a cada dia a vida nova que nossa boca anunciou?<br /><br />89. Encarnamos a tempestade.<br />Assombrados pela vertigem dos ventos que desatamos.<br />Venceu a solidez da mentira, do preconceito.<br />Três anos depois, pintamos a cara como tantos<br />e fomos pra rua com nossos filhos<br />inventar o arco-íris e a indignação.<br /><br />Desta vez a fortaleza ruiu diante dos nossos olhos.<br />E só havia ratos depois dos muros.<br />A fortaleza agora está vazia<br />ou povoada de fantasmas.<br /><br />O caminho que conduz a ela passa por muitos lugares.<br />Caravanas: pelas estradas empoeiradas,<br />pela esperança empoeirada do povo,<br />pelos mandacarus e juazeiros,<br />pelos seringais, pelas águas da Amazônia,<br />pelos parreirais e pelos pampas, pelos cerrados e pelos babaçuais,<br />mas sobretudo pela invencível alegria<br />que o rosto castigado da gente demonstra à sua passagem.<br />A revolução que acalentamos na juventude faltou.<br /><br />A vida não. A vida não falta.<br />E não há nada mais revolucionário que a vida.<br />Fixa suas próprias regras.<br />Marca a hora e se põe de nós, incontornável.<br />Os filhos da margem têm os olhos postos sobre nós.<br />Eles sabem, nós sabemos que a vida não nos concederá outra oportunidade.<br />Hoje, temos uma cara. Uma voz. Bandeiras.<br />Temos sonhos organizados.<br /><br />Queremos um país onde não se matem crianças<br />que escaparam do frio, da fome, da cola de sapateiro.<br />Onde os filhos da margem tenham direito à terra,<br />ao trabalho, ao pão, ao canto, à dança,<br />às histórias que povoam nossa imaginação,<br />às raízes da nossa alegria.<br /><br />Aprendemos que a construção do Brasil<br />não será obra apenas de nossas mãos.<br />Nosso retrato futuro resultará<br />da desencontrada multiplicação<br />dos sonhos que desatamos.<br /><br />Pedro Tierra<br />1994</span></p>Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-62635498348847498772011-02-09T10:46:00.000-08:002011-02-09T10:48:18.472-08:00Soul Parsifal - (Renato Russo e Marisa Monte)<p><br /></p><p><br /></p><p style="text-align: center; font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204);">Ninguém vai me dizer o que sentir<br /> Meu coração está desperto<br /> É sereno nosso amor e santo este lugar<br /> Dos tempos de tristeza tive o tanto que era bom<br /> Eu tive o teu veneno<br /> E o sopro leve do luar</p><div style="text-align: center; font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204);"> </div><p style="text-align: center; font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204);">Porque foi calma a tempestade<br /> E tua lembrança, a estrela a me guiar<br /> Da alfazema fiz um bordado<br /> Vem, meu amor, é hora de acordar</p><div style="text-align: center; font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204);"> </div><p style="text-align: center; font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204);">Tenho anis<br /> Tenho hortelã<br /> Tenho um cesto de flores<br /> Eu tenho um jardim e uma canção<br /> Vivo feliz, tenho amor<br /> Eu tenho um desejo e um coração<br /> Tenho coragem e sei quem eu sou</p><div style="text-align: center; font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204);"> </div><p style="text-align: center; font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204);">Eu tenho um segredo e uma oração<br /> Vê que a minha força é quase santa<br /> Como foi santo o meu penar<br /> Pecado é provocar desejo<br /> E depois renunciar</p><div style="text-align: center; font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204);"> </div><p style="text-align: center; font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204);">Estive cansado<br /> Meu orgulho me deixou cansado<br /> Meu egoísmo me deixou cansado<br /> Minha vaidade me deixou cansado<br /> Não falo pelos outros<br /> Só falo por mim<br /> Ninguém vai me dizer o que sentir</p><div style="text-align: center; font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204);"> Tenho jasmim tenho hortelã<br /> Eu tenho um anjo, eu tenho uma irmã<br /> Com a saudade teci uma prece<br /> E preparei erva-cidreira no café da manhã<br /> Ninguém vai me dizer o que sentir<br /> E eu vou cantar uma canção p'rá mim</div>Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-85549032374276929522011-01-07T19:31:00.000-08:002011-01-07T19:33:33.981-08:00MAIS uma indicação da Lou!<p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: center;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 18pt;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: center;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 18pt;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: center;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 18pt;">Problemas da esquerda</span></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 18pt;"> </span></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: right;"><span style="font-size:100%;">Marcelo Mário de Melo</span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"> </span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Os problemas e as soluções que desafiam a esquerda brasileira estão ligados às <span> </span>seguintes esferas: rima, fotografia, mecânica, televisão, geometria, avicultura, sexualidade, fantasmagoria, referências, realismo, culinária, trânsito, jardinagem, estratégia e tática. </span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><b>Rima – </b>Pedro Álvares Cabral, colônia de Portugal, império nacional – pessoal, regencial, república de marechal, ato adicional, ato institucional, abertura gradual, anistia parcial, eleição colegial, constituinte congressual, presidência imperial, corrupção visceral. É pau. É pau. É pau. Liberal. Liberal.Liberal. É só mudar a rima.</span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">E é preciso ter muito cuidado a cada instante para não rimar nunca, militante, com arrogante.</span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><b>Fotografia</b><i> </i>– Quando utilizamos uma câmera fotográfica, girando à esquerda, proporcionamos mais abertura e mais luz e, à direta, o contrário. Se projetos e ações não seguem este parâmetro, algo deve estar errado.</span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><b>Mecânica</b> - Há aqueles que, muitas vezes, não conseguem fazer a distinção entre o parafuso e o prego, ou entre os momentos de prego e de parafuso. Chegado o momento de torcer, e com cuidado, põem-se a bater. E na hora de bater com decisão, põem-se a torcer. O resultado são roscas estragadas, pregos perdidos e muitos dedos atingidos.Até o dia em que afinal se entenda que em parafuso e em rosca não se bate e que sem pancada não se põe um prego, ainda, quantos dedos amassados?</span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><b>Televisão</b> – A programação ao vivo deve superar a em circuito fechado. Para que não predominem o cupulismo e os seus subprodutos: comunista cinco estrelas, o social-democrata de cobertura, o liberal de sala vip, o anarquista de salão, o agitador de corredor, o ativista de sala de espera, o cacique jovem guarda, o precandidato a cacique, a liderança de outdor e a transparência com vidro fumê.</span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><b>Geometria</b> – Quadrado, polígono, triângulo, círculo e elipse enclausuram os passos e a visão. Mas o círculo espiral não é vicioso círculo em torno de si mesmado numa rotação que amarra. Ele circula crescente, roto-translacional, deixando aberta e andante a porta que engole espaços. <span> </span>Ele cresce e é engolido pelos espaços que engole, não havendo nos seus giros a fronteira dentro e fora. Pelo movimento espiral.</span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><b>Avicultura</b> – Não temos nada e adquirimos uma codorninha. Quanto pior, pior, quanto melhor, melhor.<span> </span>Mas sem conformismo. Não chamar codorninha de galeto.<span> </span>Nem galeto de capão gordo. Nem capão gordo de peru. Nem peru de pavão. E não esquecer que o objetivo é o pavão. </span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><b>Sexualidade</b> – Liberalismo, neoliberalismo, é masturbação sem gozo. Social-democracia é gozar fora e em pé. Socialismo stalinista é transar sem sarro e, muitas vezes, sobre cama de caco de vidro e areia. Socialismo com cidadania popular, pluralismo e controle civil, é sarro, dança, gozo dentro, conjunto e muitas vezes repetido em boa cama. E radicalidade: vaselina somente para aumentar a profundidade. </span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><b>Fantasmagoria</b> – Exorcizar o trio tenebroso: mito, dogma, utopia. Mito é a sombra do anão fazendo gigante no muro. Dogma é a ponte avançando antes de o rio nascer. Utopia é a costura seguindo sem a linha na agulha. Abaixo MDU!</span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><b>Referências - </b>A esperança crítica, mais além de otimismo e pessimismo; a megalomania moderada - grandes projetos com um redutor; o narcisismo com espelho retrovisor, para que todos possam ver a própria cauda. Sem confundir processo histórico com processo histérico, referência com reverência, paradigma com paradogma e sociedade civil com construção civil, à base de premoldados. </span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><b>Realismo pus e seiva</b> – Apreender o<span> </span>real tal qual viceja ou apodrece, com o reconhecimento trialético dos saltos qualitativos pra a frente e pra trás, quando a quantidade ruim se transforma em qualidade pior, determinando o momento de sair de perto, tampar o nariz ou dar a descarga.</span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><b>Culinária</b> – Receita, somente de bolo.</span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><b>Trânsito</b> - Sempre à esquerda, não ultrapasse pela direita. </span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><b>Jardinagem</b> - Deixa a massa andar na praça. Depois se fazem os canteiros.</span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> </div><p style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><b>Estratégia e tática</b> – Pela militância quadrilateral: contra a fome, o raquitismo, a subnutrição cultural e a corrupção visceral. Por uma militância com poesia, prazer, amizade e humor. </span></p>Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-44572321281425214062011-01-07T19:27:00.000-08:002011-01-07T19:30:41.236-08:00Sobre reuniões - Indicação de Louise Caroline<div style="text-align: center;"><span style="border-collapse: collapse; color: rgb(102, 0, 204);font-family:lucida grande;font-size:100%;" ><p style="text-align: center;"> REUNIÕES/REUNIÕES</p><p style="text-align: center;"> Marcelo Mário de Melo</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"> No primeiro ponto da reunião</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center">se estabelece</p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"> o cronograma</p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center">das reuniões.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"> No segundo ponto</p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><span> </span>a competência</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center">das reuniões.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center">No terceiro ponto</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center">o funcionamento</p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"> da reunião.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center">No quarto ponto</p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"> a pauta</p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center">da reunião.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"> No quinto ponto</p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center">se faz a síntese</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center">dos tópicos anteriores.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center">O penúltimo ponto</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center">é para deliberar sobre</p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"> <span> </span>a prorrogação da reunião.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center">No último ponto se discute</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center">se haverá ou não</p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"> uma reunião</p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center">extraordinária.</p></span></div><span style="border-collapse: collapse; color: rgb(102, 0, 204);font-family:lucida grande;font-size:100%;" > </span>Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-32479683226112220372011-01-05T18:45:00.000-08:002011-01-05T18:47:24.352-08:00Motel público para juventude! e Chega de pia de banheiro! Por Ramon Szermeta<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTksROuuTaj9un1dl2zoKfBkR6Z8FA_gn1Kmy27llW-wgUKIrOVoBHprtGn9gPxxHMEQdRSxKEPwOCAnLNycRHUSTr5YctU8K-9Y2QxY9h7TeVkaACHzoiAIw_VNzKp52bf8dW4nIVgjs/s1600/logo+JPT.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTksROuuTaj9un1dl2zoKfBkR6Z8FA_gn1Kmy27llW-wgUKIrOVoBHprtGn9gPxxHMEQdRSxKEPwOCAnLNycRHUSTr5YctU8K-9Y2QxY9h7TeVkaACHzoiAIw_VNzKp52bf8dW4nIVgjs/s320/logo+JPT.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5558899011613899730" border="0" /></a><br /><p style="font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204); text-align: justify;"><br /></p><p style="font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204); text-align: justify;"><br /></p><p style="font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204); text-align: justify;">Você que é leitor(a) dessa revista, com certeza não deve se achar conservador(a). Você provavelmente se considera de esquerda, votou no Lula nas últimas eleições, deve ser jovem, talvez se considere socialista, em alguns casos até libertário(a), etc, etc… Então pense na seguinte situação: seu pai se separa da sua mãe e lhe dá a notícia que, depois de</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204); text-align: justify;">muitos anos casado, descobriu que é gay e agora vai viver com outro homem debaixo do mesmo teto, pois é assim que ele é feliz. Você com certeza vai achar normal. Contará para todos seu amigos e tratará o novo amor do seu “velho” normalmente. Não é caro leitor? Você que acha que toda forma de amor vale a pena, que é contra o preconceito e a discriminação vai encarar o fato na boa, não é? Que bom! Pois o exercício acima foi para tocarmos em um assunto pouco habitual, não só nas discussões que nós, da Juventude do PT, fazemos, como num tema que a sociedade pouco explora, ao menos de forma séria, que é a sexualidade da juventude. Nos despirmos de preconceitos e estigmas é o primeiro passo para começarmos a fazer um bom debate.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204); text-align: justify;">Não precisamos nos rechear de dados aqui para saber que o jovem inicia sua vida sexual cada vez mais cedo, que o índice de jovens contaminados pelo HIV no mundo é assustador e o drama da gravidez precoce indesejada é uma realidade constante. Antes</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204); text-align: justify;">de propormos a famosa solução da abstinência sexual, o que tem se mostrado falho, devemos reconhecer o jovem como um sujeito de suas ações, capaz de tomar decisões e encarar suas escolhas. A sociedade deve estar preparada e aceitar o fato dos jovens iniciarem sua vida sexual mais cedo do que deseja sua família, sua escola ou o Estado. Ou seja, deve dar condições para tomar sua decisão de forma consciente.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204); text-align: justify;">Antes que se fale da banalização do sexo nos meios de comunicação, (o que não está banalizado?), da pornografia da novela das oito ou do apelo sexual de boa parte das propagandas, devemos ter clareza que ainda não há uma política séria de educação sexual nas escolas. Por incrível que pareça, muitos jovens não tem informações básicas sobre os métodos preventivos e a maioria pouco conhece seu corpo (principalmente as mulheres). A omissão e ineficácia do Estado nessa questão ainda são espantosas e por isso devemos intensificar debates sobre esse tema nos espaços mais variados, propondo e cobrando dos governos ações nesse campo.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204); text-align: justify;">Devemos considerar a educação sexual como um elemento de formação do cidadão. Afinal, sua vida sexual mexe com seu lado psicológico, emocional e com sua auto-estima. A preocupação com os jovens que ainda estão iniciando várias experiências na vida deve ser redobrada e devemos formular propostas para o poder público que contribuam para que o jovem tenha uma vida sexual saudável. O que com certeza implica em uma política que envolva áreas da saúde, educação, comunicação e principalmente envolva o jovem na construção dessa política.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204); text-align: justify;">OK, talvez você concorde com quase tudo. Mas já parou para pensar em que condições a maioria dos jovens fazem sexo hoje? Talvez escondido em casa enquanto os pais trabalham? E os que têm pais desempregados? No banheiro de uma festa? Atrás do muro da escola? Terrenos baldios, construções abandonadas? Será que essas situações são as mais adequadas para pura e simplesmente desfrutar dos prazeres que se pretende? E para, por exemplo, usar camisinha? Ou então imaginem uma abordagem da nossa tão refinada polícia flagrando dois jovens nessa situação? Pois, por mais que não pareça essa é uma aflição que atinge muito jovens e por ser considerada um problema individual não existem propostas que enfrentem esse problema.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204); text-align: justify;">Talvez porque quem mais sinta isso na pele são jovens das camadas mais pobres da população. Sem falar, obviamente, no conservadorismo, na hipocrisia ou no falso moralismo que ainda predominam na nossa sociedade.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204); text-align: justify;">Dada essa situação, acredito que devemos começar seriamente a desenvolver uma idéia que pintou em alguns debates, que diz respeito à construção de “Motéis públicos para a Juventude”.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204); text-align: justify;">Claro que todo governo terá sempre outras prioridades, muitos não levarão a proposta a sério, a Liga das Senhoras Católicas vai dar chilique, e o seu pai (aquele que eu pedi pra você pensar no início) vai achar um absurdo. Mas cabe a nós, da Juventude do PT, buscar soluções para os mais variados anseios e aflições da juventude brasileira. Não devemos temer propostas polêmicas que busquem encarar o problema de frente. Está lançado o desafio e espero que o enfrentemos, com muito prazer!!!</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: lucida grande; color: rgb(102, 0, 204); text-align: justify;"><strong><em>Ramon Szermeta</em></strong><em>, Secretário Estadual de Juventude do PT/SP (2001-08)</em></p>Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-43821186357483942902011-01-05T08:15:00.000-08:002011-01-05T08:20:51.768-08:00Marisa Letícia Lula da Silva: as palavras que precisavam ser ditas - Por Hildegard Angel<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlJphZlyqff6XIOS5lX-8JRZsJWnhSwUIkXZ6lEoVMIQcv_DQVbbWRggxcE7DsHd-XWhJhJPTL7lipvd-WPZhLvKGrpWTzEznx8RFUuBD34hSLCe4FXLyoQXnpQ5H4DpDjiBlwoT8AWOw/s1600/DONA-MARISA-E-LULA.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlJphZlyqff6XIOS5lX-8JRZsJWnhSwUIkXZ6lEoVMIQcv_DQVbbWRggxcE7DsHd-XWhJhJPTL7lipvd-WPZhLvKGrpWTzEznx8RFUuBD34hSLCe4FXLyoQXnpQ5H4DpDjiBlwoT8AWOw/s320/DONA-MARISA-E-LULA.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5558736454945582754" border="0" /></a><br /><div style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:lucida grande;"><span style="font-size:medium;"><br /><br />Foram oito anos de bombardeio intenso, tiroteio de deboches, ofensas de todo jeito, ridicularia, referências mordazes, críticas cruéis, calúnias até. E sem o conforto das contrapartidas. Jamais foi chamada de "a Cara" por ninguém, nem teve a imprensa internacional a lhe tecer elogios, muito menos admiradores políticos e partidários fizeram sua defesa. À "companheira" número 1 da República, muito osso, afagos poucos. Ah, dirão os de sempre, e as mordomias? As facilidades? O vidão? E eu rebaterei: E o fim da privacidade? A imprensa sempre de olho, botando lente de aumento pra encontrar defeito? E as hostilidades públicas? E as desfeitas? E a maneira desrespeitosa com que foi constantemente tratada, sem a menor cerimônia, por grande parte da mídia? Arremedando-a, desfeiteando-a, diminuindo-a? E as frequentes provas de desconfiança, daqui e dali? E - pior de tudo - os boatos infundados e maldosos, com o fim exclusivo e único de desagregar o casal, a família? Ah, meus queridos, <strong>Marisa Letícia Lula da Silva</strong> precisou ter coragem e estômago para suportar esses oito anos de maledicências e ataques. E ela teve.</span></div> <div style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:lucida grande;"><span style="font-size:medium;"> </span></div> <div style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:lucida grande;"><span style="font-size:medium;"> </span><span style="font-size:medium;">Começaram criticando-a por estar sempre ao lado do marido nas solenidades. Como se acompanhar o parceiro não fosse o papel tradicional da mulher mãe de família em nossa sociedade. Depois, implicaram com o silêncio dela, a "mudez", a maneira quieta de ser. Na verdade, uma prova mais do que evidente de sua sabedoria. Falar o quê, quando, todos sabem, primeira-dama não é cargo, não é emprego, não é profissão? Ah, mas tudo que "eles" queriam era ver dona Marisa Letícia se atrapalhar com as palavras para, mais uma vez, com aquela crueldade venenosa que lhes é peculiar, compará-la à antecessora, <strong>Ruth Cardoso</strong>, com seu colar poderoso de doutorados e mestrados. Agora, me digam, quantas mulheres neste grande e pujante país podem se vangloriar de ter um doutorado? Assim como, por outro lado, não são tantas as mulheres no Brasil que conseguem manter em harmonia uma família discreta e reservada, como tem Marisa Letícia. E não são também em grande número aquelas que contam, durante e depois de tantos anos de casamento, com o respeito implícito e explícito do marido, as boas ausências sempre feitas por <strong>Luís Inácio Lula da Silva</strong> a ela, o carinho frequentemente manifestado por ele. E isso não é um mérito? Não é um exemplo bom?</span></div> <div style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:lucida grande;"><span style="font-size:medium;"> </span></div> <div style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:lucida grande;"><span style="font-size:medium;"> </span><span style="font-size:medium;">Passemos agora às desfeitas ao que, no entanto, eu considero o mérito mais relevante de nossa ex-primeira-dama: a brasilidade. Foi um apedrejamento sem trégua, quando Marisa Letícia, ao lado do marido presidente, decidiu abrir a Granja do Torto para as festas juninas. A mais singela de nossas festas populares, aquela com Brasil nas veias, celebrando os santos de nossas preferências, nossa culinária, os jogos e brincadeiras. Prestigiando o povo brasileiro no que tem de melhor: a simplicidade sábia dos Jecas Tatus, a convivência fraterna, o riso solto, a ingenuidade bonita da vida rural. Fizeram chacota por Lula colar bandeirinhas com dona Marisa, como se a cumplicidade do casal lhes causasse desconforto. Imprensa colonizada e tola, metida a chique. Fazem le</span><span style="font-size:medium;">mbrar "emergentes" metidos a sebo que jamais poderiam entender a beleza de um pau de sebo "arrodeado" de fitinhas coloridas. Jornalistas mais criteriosos saberiam que a devoção de Marisa pelo Santo Antônio, levado pelo presidente em estandarte nas procissões, não é aprendida, nem inventada. É legitimidade pura. Filha de um Antônio (Antônio João Casa), de família de agricultores italianos imigrantes, lombardos lá de Bérgamo, Marisa até os cinco de idade viveu num sítio com os dez irmãos, onde o avô paterno, Giovanni Casa, devotíssimo, construiu uma capela de Santo Antônio. Até hoje ela existe, está lá pra quem quiser conferir, no bairro que leva o nome da família de Marisa, Bairro dos Casa, onde antes foi o sítio de suas raízes, na periferia de São Bernardo do Campo. Os Casa, de Marisa Letícia, meus amores, foram tão imigrantes quanto os Matarazzo e outros tantos, que ajudaram a construir o Brasil.</span></div> <div style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:lucida grande;"><span style="font-size:medium;"> </span></div> <div style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:lucida grande;"><span style="font-size:medium;"> </span><span style="font-size:medium;">Outro traço brasileiro dela, que acho lindo, é o prestígio às cores nacionais, sempre reverenciadas em suas roupas no Dia da Pátria. Obras de costureiros nossos, nomes brasileiros, sem os abstracionismos fashion de quem gosta de copiar a moda estrangeira. Eram os coletes de crochê, os bordados artesanais, as rendas nossas de cada dia. Isso sim é ser chique, o resto é conversa fiada. No poder, ao lado do marido, ela claramente se empenhou em fazer bonito nas viagens, nas visitas oficiais, nas cerimônias protocolares. Qualquer olhar atento percebe que, a partir do momento em que se vestir bem passou a ser uma preocupação, Marisa Letícia evoluiu a cada dia, refinou-se, depurou o gosto, dando um olé geral em sua última aparição como primeira-dama do Brasil, na cerimônia de sábado passado, no Palácio do Planalto, quando, desculpem-me as demais, era seguramente a presença feminina mais elegante. Evoluiu no corte do cabelo, no penteado, na maquiagem e, até, nos tão criticados reparos estéticos, que a fizeram mais jovem e bonita. Atire a primeira pedra a mulher que, em posição de grande visibilidade, não fez uma plástica, não deu uma puxadinha leve, não aplicou uma injeçãozinha básica de botox, mesmo que light, ou não recorreu aos cremes noturnos. Ora essa, façam-me o favor!</span></div> <div style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:lucida grande;"><span style="font-size:medium;"> </span></div> <div style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:lucida grande;"><span style="font-size:medium;">Cobraram de Marisa Letícia um "trabalho social nacional", um projeto amplo nos moldes do Comunidade Solidária de Ruth Cardoso. Pura malícia de quem queria vê-la cair na armadilha e se enrascar numa das mais difíceis, delicadas e técnicas esferas de atuação: a área social. Inteligente, Marisa Letícia dedicou-se ao que ela sempre melhor soube fazer: ser esteio do marido, ser seu regaço, seu sossego. Escutá-lo e, se necessário, opinar. Transmitir-lhe confiança e firmeza. E isso, segundo declarações dadas por ele, ela sempre fez. Foi quem saiu às ruas em passeata, mobilizando centenas de mulheres, quando os maridos delas, sindicalistas, estavam na prisão. Foi quem costurou a primeira bandeira do PT. E, corajosa, arriscou a pele, franqueando sua casa às reuniões dos metalúrgicos, quando a ditadura proibiu os sindicatos. Foi companheira, foi amiga e leal ao marido o tempo todo. Foi amável e cordial com todos que dela se aproximaram. Não há um único relato de episódio de arrogância ou desfeita feita por ela a alguém, como primeira-dama do país. A dona de casa que cuida do jardim, planta horta, se preocupa com a dieta do maridão e protege a família formou e forma, com <strong>Lula</strong>, um verdadeiro casal. Daqueles que, infelizmente, cada vez mais escasseiam.</span></div> <div style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:lucida grande;"><span style="font-size:medium;"> </span></div> <div style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:lucida grande;"><span style="font-size:medium;"> </span><span style="font-size:medium;">Este é o meu reconhecimento ao papel muito bem desempenhado por <strong>Marisa Letícia Lula da Silva </strong>nesses oito anos. Tivesse dito tudo isso antes, eu seria chamada de bajuladora. Esperei-a deixar o poder para lhe fazer a Justiça que merece.<br /><br /><br /><br /></span></div>Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-49823500319175827932010-12-31T08:32:00.000-08:002010-12-31T08:35:23.609-08:00Faça o ano-novo começar primeiro dentro de você!!<div style="text-align: right;"><div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;">E é com Carlos Drummond de Andrade que eu desejo aos meus amigos e companheiros de todas as horas, alegrias e lutas, um excelente 2011.<br /><br /><br /></span></div><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"></span></div><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"><br />RECEITA DE ANO NOVO</span><br /> <br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> Para você ganhar belíssimo Ano Novo </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> (mal vivido talvez ou sem sentido) </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> para você ganhar um ano </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> novo </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> até no coração das coisas menos percebidas </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> (a começar pelo seu interior) </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> mas com ele se come, se passeia, </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> se ama, se compreende, se trabalha, </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> não precisa expedir nem receber mensagens </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> (planta recebe mensagens? </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> passa telegramas?) </span><br /> <br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> Não precisa </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> fazer lista de boas intenções </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> para arquivá-las na gaveta. </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> Não precisa chorar arrependido </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> pelas besteiras consumadas </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> nem parvamente acreditar </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> que por decreto de esperança </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> a partir de janeiro as coisas mudem </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> e seja tudo claridade, recompensa, </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> justiça entre os homens e as nações, </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> direitos respeitados, começando </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> pelo direito augusto de viver. </span><br /> <br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> Para ganhar um Ano Novo </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> que mereça este nome, </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> você, meu caro, tem de merecê-lo, </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> mas tente, experimente, consciente. </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> É dentro de você que o Ano Novo </span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;"> cochila e espera desde sempre.</span>Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-71421387272907040092010-12-20T07:37:00.001-08:002010-12-20T07:38:36.517-08:00UNE de volta pra casa!!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioGyldBjuHH8jOtTaTvY97M0DjxO4Ay7AisgALmkUTwDLbZ6ZRv2yLgV2-MDbl-F9NK3g9RxlYd4EYmuBjjOylp_eQfzcXQox2JNzz9rxAnhTqmxlCYQjpuQo96Czf9JEnY9qEfCvF__M/s1600/une.jpeg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 203px; height: 203px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioGyldBjuHH8jOtTaTvY97M0DjxO4Ay7AisgALmkUTwDLbZ6ZRv2yLgV2-MDbl-F9NK3g9RxlYd4EYmuBjjOylp_eQfzcXQox2JNzz9rxAnhTqmxlCYQjpuQo96Czf9JEnY9qEfCvF__M/s320/une.jpeg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5552789058222934562" border="0" /></a><br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:dontvertaligncellwithsp/> <w:dontbreakconstrainedforcedtables/> <w:dontvertalignintxbx/> <w:word11kerningpairs/> <w:cachedcolbalance/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathpr> 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Vai ser na tarde de hoje o Ato de Lançamento da Pedra Fundamental que marca a reconstrução da Sede da UNE na Praia do Flamengo 132! O antigo prédio da entidade foi invadido e incendiado em 1964, um dia depois do golpe militar, e foi demolido na década de 1980. Após essa demolição, o terreno foi novamente invadido e ocupado por um estacionamento clandestino.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >Mas, 43 anos depois, em manifestação histórica pelas ruas do Rio de Janeiro, a UNE volta pra casa! Foi no dia 1º de Fevereiro de 2007 a retomada do nosso terreno, tendo como impulsores milhares de estudantes, de todas as regiões do país. Acampamento armado, e com muita luta, conseguimos reaver a posse do terreno e a aprovação do PL nº 12.260 – </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >Reconhece a responsabilidade do Estado brasileiro pela destruição, no ano de 1964, da sede da União Nacional dos Estudantes – UNE, localizada no Município do Rio de Janeiro, e dá outras providências.</span></i><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" > </span><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:24pt;" ></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >Quase quatro anos se passaram desde a retomada da nossa sede, e hoje mais um capítulo vai ser escrito. Dia muito esperado por várias gerações de estudantes, que ao longo dos anos, ajudaram contar e escrever a História da UNE. </span><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:24pt;" ></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >Como bem diz o cartaz que se encontra nesse momento na entrada do terreno: “UNE em obras. Construção da nova sede”</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" >Viva a União Nacional dos Estudantes!</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;font-family:";font-size:12pt;" > </span></p>Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-38010506984622802612010-12-18T13:30:00.000-08:002010-12-18T13:40:56.670-08:00Tão pequenos e já indispensáveis.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdeCEnQnrjDgs627pc52YKmfOUEBhqqb_wjEvFJqm6NxwXJkYlJayPM7XMksvdN5hGY6kHy9Y3MmWmNhk1yjfAmghx5Y6fkScgxpE63_UaA63l77uOPear3DiTT57_gur3yu-rP1viY1I/s1600/Imagem+569.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 238px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdeCEnQnrjDgs627pc52YKmfOUEBhqqb_wjEvFJqm6NxwXJkYlJayPM7XMksvdN5hGY6kHy9Y3MmWmNhk1yjfAmghx5Y6fkScgxpE63_UaA63l77uOPear3DiTT57_gur3yu-rP1viY1I/s320/Imagem+569.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5552140300535771762" border="0" /></a><br /><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;">Tem tanta coisa no mundo que a gente não consegue explicar, dimensionar...só sentir!!</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;">Meu amor por esses dois ai é assim... Samuel e Daniela, reencontro de almas!</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;">São meus amores..tê-los é um presente lindo..o mais lindo que eu já recebi.</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;">Amo vcs... meu pituquinho e minha pituquinha!</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204); font-family: lucida grande;">(a tia aqui é babona assumida!!)</span></span><br /></div>Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-15020722510216821712010-12-17T10:45:00.000-08:002010-12-17T10:47:21.383-08:00Valeu Vinicius de Moraes<!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> 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style="font-size: 14pt; font-family: "Comic Sans MS";"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: normal; color: rgb(102, 0, 204);" align="center"><span style="font-size: 14pt; font-family: "Comic Sans MS";">Sem ti vivo triste e só<br />(Bastasse o que já sofri... )<br />Sem ti sou ermo, sou pó<br />Sou tristeza por aí...<br />Sem ti... ah, dizer-te a ti!<br />Mas se me cerra o gogó<br />Como se tivesse aqui<br />Um naco de pão-de-ló!<br />Sem ti sou pena de Jó<br />Sou ovo de juriti<br />Sem ti sou carandaí<br />Tamandaré, Mossoró<br />Sem ti sou um qüiproquó<br />Um oh, um charivari<br />Sem ti, sou de fazer dó<br />Sou de fazer dó-ré-mi<br />Meu benzinho de totó<br />Meu amor de tatuí.<br />Mas sou forte não reclamo<br />Sou bravo como Peri<br />– Não, mulher, já não te amo!<br />(É brincadeira, hem, Tati... )<br />Tati, Tatuca, Tatica<br />Onde ficou minha tática<br />Perdi toda a velha prática...<br />Esta vida é uma titica.<br />Ah, garota, francamente<br />Nem sei mais o que pensar<br />És tu que estás tão presente<br />Ou eu que fui me casar?<br />Não posso, Tati, te juro<br />Não posso viver sem ti<br />Tu és meu cantinho escuro<br />Meu verso por descobrir<br />És meu eterno oxalá<br />Em terra de alibibi<br />És meu trecho de Zola<br />Repassado por Delly<br />És Totonha, Tatiana<br />Tereza, e nunca Tati<br />És extrato de lavanda<br />Rotulado por Coty<br />Beatriz?... mas quem és tu<br />Para Dante abandonar?<br />Sereis um merci bocu<br />De praga de pai Exu<br />Para cima de moá?<br /><br />Não! Tu és como o penedo<br />E eu... como a onda do mar<br />És a sombra do arvoredo<br />E eu... pastor a descansar<br />Sou o ouvido, és o segredo<br />És a luta, eu sou a paz<br />És Beatriz Azevedo<br />E eu Vinicius de Moraes.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%; font-family: "Comic Sans MS";"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"> </span></p>Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-25266269300057792372010-12-17T10:10:00.000-08:002010-12-17T10:15:52.769-08:00Inaugurando um novo momento!<span style="color: rgb(102, 0, 204);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: lucida grande;"><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-family: lucida grande;">Sei que já postei promessa parecida meses atrás, mas a dinâmica do mundo não me permitiu MAIS regularidades por aqui (tinha que ser, inclusive prioridade né!!).</span><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-family: lucida grande;">Intenção é sempre postar..homenagens, poemas, textos lindos, artigos (meus e d@s companheir@s). Dividir a luta, a vida, os amores..Tudo por aqui! </span><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-family: lucida grande;">Pra que sempre estejamos Conectados!!</span><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-family: lucida grande;">Viva a luta</span><br /></span></span></span>Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-23196224503157272762010-10-19T06:47:00.000-07:002010-10-19T06:48:46.661-07:00Manifesto Mulheres com Dilma por um Brasil soberano, justo e igualitário.<div style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;" class="MsoNormal"> </div> <div style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span><b><br /><br /><br /><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204);">Manifesto Mulheres com Dilma por um Brasil soberano, justo e igualitário</span></b><span style="color: rgb(102, 0, 204);">.</span></span></span></div> <p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Nós formamos uma onda, nós somos um movimento que se espalha pelo país. Nós somos Mulheres com Dilma Para Presidenta do Brasil. Somos negras, somos brancas, somos trabalhadoras, somos indígenas, somos mães, somos lésbicas, somos rurais, somos urbanas, de todas as regiões, com diferentes credos e convicções políticas. E, assim como Dilma, somos mulheres que sempre lutaram pela Democracia e por um país com justiça social.</span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Nestas eleições, queremos dizer ao mundo que não podemos abrir mão de todas as conquistas sociais e do trabalho, construídas nos oito anos do Governo Lula. Não queremos retrocessos. Queremos avançar na construção de um Estado democrático, com soberania nacional. <span style="font-family: 'Liberation Serif'; font-size: 12pt;">Queremos um Estado que respeite todas as religiões, mas que não seja controlado por nenhuma delas</span></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Vamos seguir em frente organizadas e decididas a nos manter em movimento permanente pela democracia no país e no mundo. Queremos construir novas formas de organizar a vida social, com paz, com direitos, queremos uma nova economia, justiça ambiental e redistribuição da riqueza produzida. Queremos uma vida sem violência, com liberdade e com autonomia. Queremos partilhar e transformar os espaços públicos de poder e decisão. </span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Para nós Dilma é parte da heróica geração que cumpriu um papel democrático na luta contra a ditadura militar, é parte das forças que impulsionaram a democracia ativa no nosso país, é parte comprometida com a reconstrução das funções públicas do Estado brasileiro e com a promoção de uma inserção soberana dos países do sul no diálogo internacional.</span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Estamos com Dilma porque nela reconhecemos coragem, compromisso e ousadia para aprofundar os processos iniciados no Governo LULA.Estamos com Dilma para barrar o retorno ao poder do projeto liberal conservador.Estamos com Dilma por uma educação inclusiva, não-sexista e não-racista, pela garantia da saúde e o pleno exercício dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres,<span> </span>por seu compromisso em promover a nossa autonomia econômica. Estamos com Dilma pelo direito a terra, aos recursos econômicos e ao desenvolvimento rural sustentável para as mulheres do campo e pela da ampliação dos investimentos em projetos de infraestrutura, moradia e mobilidade que melhorem a vida das mulheres. Estamos com Dilma pela garantia e compromisso com o enfrentamento a todas as formas de violência contra a mulher, ampliando-se os recursos necessários à implementação do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e à adequada aplicação da Lei Maria da Penha. Estamos com Dilma pela garantia do fomento ao desenvolvimento de políticas que viabilizem o compartilhamento das tarefas domésticas e de cuidados, entre homens, mulheres, Estado e sociedade. Sabemos que a eleição de Dilma representa um passo importante na construção da igualdade entre homens e mulheres e que apenas o projeto que ela representa garantirá nosso avanço em direção a uma sociedade mais justa, solidária, igualitária e soberana. Estamos com Dilma porque queremos ser protagonistas das mudanças que farão deste um país mais justo e igualitário.</span></p><p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p> <div style="margin: 0cm 0cm 0pt; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Nós subescrevemos:</span></div> <div style="margin: 0cm 0cm 0pt;" class="MsoNormal"> </div> <div style="margin: 0cm 0cm 0pt;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Para assinar clica em encaminhar, vá ao final da lista coloque o seu nome e enviei para o seu mailing, com cópia para <a href="mailto:manifestomulherescomdilma@gmail.com" target="_blank">manifestomulherescomdilma@gmail.com</a> </span></div>Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-74678445148232810272010-10-19T06:42:00.001-07:002010-10-19T06:42:54.564-07:00Desculpe, Marina, mas eu estou de mal<span><div> <p style="text-align: center;" align="center"><b><span style="font-size: 14pt;">Desculpe, Marina, mas eu estou de mal </span></b></p> <p style="text-align: right;" align="right"><i><span style="font-size: 12pt;"></span></i> </p> <p style="text-align: right;" align="right"><i><span style="font-size: 12pt;">Maurício Abdalla</span></i></p> <p style="text-align: justify; text-indent: 21.3pt;"><span style="font-size: 12pt;">Marina, há os que a conhecem de agora, como candidata aplaudida pelos <i>mass media</i>. Esses podem estar de bem com você. Mas há os que a conhecem como a militante cristã, engajada nas causas sociais que os que hoje a paparicam jamais tiveram sequer conhecimento – ou, de qualquer forma, com elas nunca se importaram. Há os que também a conhecem como a doce e ferina oposição ao Governo do PSDB em seu mandato como senadora. Esses, Marina, como eu, estão de mal.</span></p> <p style="text-align: justify; text-indent: 21.3pt;"><span style="font-size: 12pt;">Neutra, Marina? Neutros ficamos diante de questões que nos são indiferentes. É-lhe indiferente o futuro do nosso país? Custa-me crer, pois sua história um dia a posicionou. Posicionou-a, inclusive, ao lado de Lula. Não acredito que para você tanto faça a continuidade do atual Governo ou o retorno dos tucanos. Sabe por que, Marina? Porque não “tanto fez” para você durante os 5 anos e meio em que esteve no Governo. Ou você também ficaria tanto tempo como ministra de um Governo do PSDB/DEM? Ou se o governo Lula fosse igual ao do FHC? Alguma diferença havia de ter, não é verdade? Caso contrário, suas motivações passariam a ser um tanto quanto paradoxais.</span></p> <p style="text-align: justify; text-indent: 21.3pt;"><span style="font-size: 12pt;">Em que pese às decepções que tivemos, Marina, não nos é indiferente – a nós que pensamos nos pobres e na justiça social – o fato de 30 milhões de pessoas terem, hoje, o que comer. Não podemos dizer que tanto faz um salário mínimo de R$ 300,00 ou de R$ 510,00. Que mais 15 milhões de pessoas tenham emprego, em contraste com o presidente anterior que cunhou o termo “inempregáveis” como resposta ao desemprego, é fato que não pode deixar de tocar-nos o coração.</span></p> <p style="text-align: justify; text-indent: 21.3pt;"><span style="font-size: 12pt;">É diferente, Marina, tratar os presidentes de outros países, quando são índios, mestiços e ligados aos movimentos sociais, como legítimos mandatários ou tratá-los como ralé que deveria submeter-se aos EUA e ao sub-imperialismo de nosso país gigante.</span></p> <p style="text-align: justify; text-indent: 21.3pt;"><span style="font-size: 12pt;">Temos severas críticas ao Governo Lula, mas nenhuma delas se assemelha às críticas das elites e de seus meios de comunicação. Nenhuma delas pode ser superada por alguma proposta do Serra. Ao contrário, o retorno do PSDB/DEM apenas aumentará as nossas bandeiras de oposição.</span></p> <p style="text-align: justify; text-indent: 21.3pt;"><span style="font-size: 12pt;">Em situações como esta, a neutralidade é um péssimo exemplo para os jovens. Ainda espero que você se posicione. Ainda aguardo que você volte a ser a Marina, de família de seringueiros, cristã, militante, sindicalista e Silva. E que repita para essa juventude que não conheceu o governo do PSDB/DEM tudo aquilo que você já disse sobre ele no senado.</span></p> <p style="text-align: justify; text-indent: 21.3pt;"><span style="font-size: 12pt;">Ainda espero. Pois eu, ao contrário de Caymmi – e, em certo sentido, ao contrário também de você que ainda rumina uma mágoa mal digerida do Governo – “quando me zango, Marina, eu sei perdoar”.</span></p> </div></span>Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-56093786029918446862010-10-18T07:28:00.000-07:002010-10-18T07:34:18.320-07:00Jovens Católicos sobre o Processo Eleitoral<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAIDkQHCTXZY482rZIwv9AGH91HZorhw4mHfLqTyb5HHR-QMi_qpnGGXul8b7nSRkHxd_8wi0irfMNkdxG0PWK0_XnIj_pJh-OP_Efs6FpSscLR54d8lHOed0DfYrGUnfNCxnHEbaneNU/s1600/Dilma.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 216px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAIDkQHCTXZY482rZIwv9AGH91HZorhw4mHfLqTyb5HHR-QMi_qpnGGXul8b7nSRkHxd_8wi0irfMNkdxG0PWK0_XnIj_pJh-OP_Efs6FpSscLR54d8lHOed0DfYrGUnfNCxnHEbaneNU/s320/Dilma.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5529394272443762850" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(102, 0, 204);">Segue nota dos militantes de Pastorais de Juventude de todo Brasil.</span> <span style="font-weight: bold; color: rgb(102, 0, 204);">Eles também querem que o Brasil siga mudando. Eles também são Dilma Presidenta no dia 31 de outubro.</span><br /><br /><br />Jovens Católicos sobre o Processo Eleitoral<br /><br />O processo eleitoral nos desafia a refletir sobre que tipo de projeto de desenvolvimento se coloca para a sociedade brasileira, em especial para a juventude. A despeito dos largos passos dados nos últimos anos na construção da pluralidade religiosa e no combate a intolerância, temos assistido no Brasil um processo fundamentalista de criminalização da atividade política de quem, a partir da fé e do envolvimento comunitário, quer transformar a realidade. Ao mesmo tempo, este processo cria uma indevida utilização dos preceitos religiosos para o benefício de uma candidatura escondendo, por trás do discurso da moral, a posição política daqueles que querem de volta o conservadorismo e a lógica neoliberal para o centro do comando do executivo federal do país.<br /><br />Assim como dezenas de intelectuais, agentes de pastoral, bispos, padres, religiosos e religiosas nós, jovens católicos abaixo-assinados, posicionamo-nos em defesa de um Brasil justo, livre e igualitário e combatemos o retrocesso conservador representado pela candidatura do tucano José Serra (PSDB). Sabemos a partir do que fez à frente do poder público como Prefeito de São Paulo, Governador e Ministro do governo FHC que, apesar da pele de cordeiro, o candidato tucano representa o retorno ao receituário neoliberal, ao achatamento do salário mínimo, às privatizações, ao tratamento truculento aos movimentos sociais e às grandes taxas e impostos, além de tratar a juventude e os demais temas sociais que nos atingem direta ou indiretamente como casos de polícia, e não como base para políticas públicas específicas. Em outras palavras, o desrespeito à vida, à dignidade humana e a paz!<br /><br />Recordamo-nos das grandes lutas travadas pelos movimentos populares contra os desmandos da Era FHC e, por isso, temos clareza de que um eventual Governo José Serra significaria grandes prejuízos às políticas de juventude, com fechamento dos espaços de diálogo com as organizações juvenis, redução dos recursos para os programas sociais e fortalecimento das políticas repressivas, com a caracterização de políticas de extermínio da juventude, notadamente a juventude negra. Além disso, a proposta de redução da maioridade penal, criminalizadora da juventude, que ataca os efeitos e não as causas, ainda hoje vigente no Senado, amplamente combatida pelos movimentos de juventude, pelas igrejas, pela CNBB e pela própria Conferência Nacional de Juventude, parte dos aliados conservadores do PFL/DEM que estão como vice na chapa de Serra.<br /><br />Ao contrário do que vivemos no governo FHC assistimos no governo Lula a uma série de avanços no conjunto das políticas sociais e no diálogo com as organizações populares. Com forte colaboração da ministra Dilma Roussef a juventude brasileira participou de um importante processo de consolidação das políticas de juventude com a criação da Secretaria e do Conselho Nacional da Juventude, a realização da I Conferência Nacional de Políticas Juventude e recente aprovação da PEC da Juventude que assegura no texto da Constituição os/as jovens como sujeitos de direitos. Os próximos passos, que não podem ser ameaçados por um retrocesso, são a consolidação do Estatuto Nacional de Juventude e do Plano Nacional de Juventude.<br /><br />A juventude católica abaixo-assinada saúda a candidata Dilma Roussef pela sua posição clara em defesa da dignidade humana, em defesa da juventude e compreende que em seu governo assistirá a continuidade de políticas como o PROJOVEM, PROUNI e Praças da Juventude, ao contrário das práticas dos governos de Serra (como prefeito e governador de São Paulo), marcados pelo autoritarismo e pela repressão ao movimento social.<br /><br />Não podemos nos calar diante da leviana utilização do discurso religioso como forma de ofender a candidata Dilma Roussef. É evidente o respeito de Dilma aos valores cristãos, à unidade na diversidade, a dignidade da pessoa humana e a defesa da juventude. Acreditamos que a sua história se confunde com a luta pela democracia, pela liberdade religiosa e pela liberdade de imprensa. Não podemos acreditar na enxurrada de mentiras divulgadas diariamente com interesse de difamar a candidata.<br /><br />Precisamos assumir com ousadia o nosso desafio militante e lançarmo-nos numa grande rede contra a mentira e defesa da juventude. Dilma concretiza, na presidência, a opção preferencial que vivemos enquanto comunidade católica na América Latina: a opção por todos e todas, especialmente por aqueles/as que mais precisam, os/as pobres e os/as jovens. Converse com seus colegas, amigos/as, vizinhos/as, colegas de trabalho e comunidade. Acesse o site <a href="http://www.dilma13.com.br/" target="_blank">www.dilma13.com.br</a> e veja a versão verdadeira das muitas mentiras divulgadas pela internet, enfim, vamos as urnas eleger Dilma 13 e continuar nas ruas em trincheira por um Brasil livre, soberano e democrático.<br /><br />Sou católico, Sou Jovem, Sou Dilma! No dia 31 de outubro vote 13!<br /><br />Brasil, 18 de outubro de 2010.<br /><br />1. Felipe da Silva Freitas – bacharel em direito, presidente do Conselho Estadual de Juventude e Coordenador Nacional da Campanha contra a Violência e Extermínio de Jovens, PJ (BA)<br />2. Hildete Emanuele Nogueira – secretária nacional da Pastoral da Juventude (BA)<br />3. Eric Moura - Equipe Nacional de Serviços da PJMP e Equipe da PJB (AM)<br />4. Tábata Silveira – estudante de direito e Articuladora Nacional da PJE (RS)<br />5. Iris Oliveira - Doutora Professora da UFRN e Assessora da PJMP (RN)<br />6. Robson Rodrigues – Doutor Professor da USP e Assessor Nacional da PJMP (SP)<br />7. Vanildes Gonçalves dos Santos - Mestre em Ciências Sociais, assessora da PJ do CEBI, professora da Universidade Católica de Brasília<br />8. Maurício Perondi – doutorando em educação e assessor nacional da PJE (RS)<br />9. Edney Santos Mendonça – Representante da PJ no Conselho Nacional de Juventude (AM)<br />10. Elis Souza dos Santos – pedagoga e membro da Coordenação Nacional da PJ (BA)<br />11. Ângela Maria da Silva – pedagoga e Coordenadora Nacional da Pastoral da Juventude (PI)<br />12. Paula Grassi – Coordenação Nacional da Pastoral da Juventude (RS)<br />13. Marcelo Lírio da Silva, membro da Coordenação Nacional da Pastoral da Juventude (ES)<br />14. Roberta Agustinho – pedagoga, Coordenação Nacional da Pastoral da Juventude (SP)<br />15. Raquel Pulita Andrade Silva – Relações Públicas, compõe a Comissão Nacional de Assessores da Pastoral da Juventude (DF)<br />16. Rubia Nascimento – Coordenação Nacional da Campanha contra a Violência e Extermínio de Jovens e coordenação Nacional da PJMP (AL)<br />17. Ana Rita de Castro – Presidente do Conselho Estadual da Mulher - GO e ex. Secretária da PJMP (GO)<br />18. Rodrigo da Rocha – Engenheiro Civil e Coordenação Nacional da PJMP (GO)<br />19. André Ferreira – Antropólogo e Equipe Nacional de Serviços da PJMP (GO)<br />20. Claudia S. da Silva - Assessora Nacional da PJMP e Assessora Regional da PJB Ne. 3 (BA)<br />21. André Fidelis – Coordenação Nacional da PJMP ( PE)<br />22. Laudiano Silva – Coordenação Nacional da PJMP (CE)<br />23. Rodrigo da Silva - militante da Pastoral da Juventude (SC).<br />24. Joaquim Alberto Andrade Silva – Publicitário, Assessor da Pastoral da Juventude (DF)<br />25. Alexandre Piero (Alex) - Conselho Municipal de Juventude de SP, PJ (SP)<br />26. Mayara de Queiroz Oliveira Ribeiro da Silva – Assessora da PJ Salvador (BA)<br />27. Fernando Zamban - Cáritas Brasileira Regional Sul 4 (SC)<br />28. Claudia Cristina Monteiro Lima - Assessora de Projetos - Instituto Marista de Solidariedade (DF)<br />29. Vanessa Aparecida Araújo Correia, jornalista, militante da Pastoral da Juventude, Santo Amaro (SP)<br />30. Pe. Wander Torres Costa (Pe. Wandinho) – Assessor da PJ, Mariana (MG)<br />31. Alessandro Hipólito - Secretário das PJs MG e ES, Belo Horizonte (MG)<br />32. Pe. Xico - PJ Arquidiocese de Belo Horizonte, Ribeirão da Neves (MG)<br />33. Pe. José Geraldo - Assessor das CEBs Belo Horizonte, Ribeirão das Neves (MG)<br />34. Marcos Dantas - Instituto Paulista de Juventude – SP<br />35. Renato Eliseu Costa, PJ Diocese de Guarulhos, mestrando em Gestão de Políticas Públicas - USP (SP)<br />36. Pe. Antônio Brigido de Lima -Arquidiocese de Montes Claros, Bocaiúva (MG)<br />37. Ir. Rubens Falcheto - Vice Presidente da CRB-MG, Belo Horizonte (MG)<br />38. Ir. Joilson de Souza Toledo - Irmão Marista, Belo Horizonte (MG)<br />39. Ir. Luiz André da Silva Pereira, Marista Coordenação Provincial da Pastoral (DF)<br />40. Ir. José de Assis Elias de Brito –Marista, Brasília (DF)<br />41. Ir. José Augusto Junior - PJ Arquidiocese de Belo Horizonte, Belo Horizonte (MG)<br />42. Ir. James Pinheiro dos Santos – Marista, Diretor do Centrio Marista de Juventude de Natal e Circuito Jovem/PB (RN)<br />43. Ir. Paulo Henrique Martins de Jesus – Marista, equipe de Assessoria PJ Regional Leste II (MG e ES)<br />44. Ir. José Leonardo dos Santos Borba, Irmão Marista, Secretário do Instituto de Pastoral da Juventude Leste II, Belo Horizonte-MG.<br />45. Frei Edvaldo Nunes - Frade Franciscano, Belo Horizonte (MG)<br />46. Pe. Alberto Panichella - Assessor Nacional da PJMP (AM)<br />47. Pe. Antonio Murilo de Paiva - Assessor Setor Juventude da Arquidiocese de Natal (RN)<br />48. Kleber Luiz Cardoso - Missionário e sacerdote estigmatino brasileiro, Assessor Arquidiocesano da Pastoral da Juventude em Asunción, Paraguay<br />49. Ir. Jane Cruz – militante da Pastoral da Juventude Estudantil (PA)<br />50. Pe. José Tadeu Rocha – Articulador do Setor Juventude do Regional Ne 2 (PE)<br />51. Renato Souza de Almeida, ex-membro da coordenação nacional da PJ e coordenação do Instituto Paulista de Juventude (SP)<br />52. Dalmo Cordova Coelho Filho, ex-coordenação da PJ na Arquidiocese de São Paulo, assessor de PJ e coordenação do Instituto Paulista de Juventude (SP)<br />53. Márcio Gomes Camacho, ex-coordenação da PJ Arquidiocese de São Paulo, Instituto Paulista de Juventude (SP)<br />54. Giselda dos Santos Braga, icm, coordenação do IPJ do Rio Grande do Sul (RS)<br />55. Mauro Costa Rodrigues – filósofo; mestre em educação pela UFMG e diretor executivo do Instituto Juventude Brasil (MG)<br />56. Paulo Mansan – Assessor da Pastoral da Juventude Rural (ES)<br />57. Maciel Cover – assessor da Pastoral da Juventude Rural (PB)<br />58. Edina Lima Cardoso, Arquidiocese de Goiânia, Rede Celebra e CAJU (GO)<br />59. Silvano S. da Silva - ex. Secretário Nacional da PJB (DF)<br />60. Francisco de Sousa (Chiquinho) ex. Secretário Nacional da PJMP (CE)<br />61. Maria Aparecida da Silva (Cidinha) - ex. Secretária Nacional da PJB (BA)<br />62. Carlos Marcelo - Sociólogo e Militante da PJMP (GO)<br />63. Givanildo Bonfim- ex. Secretário Nacional da PJMP (PR)<br />64. Ludimilla Aparecida Ex. Secretária Nacional da PJMP (GO)<br />65. Luana Tavares - Equipe Nacional de Serviços da PJMP (AL)<br />66. Redelson Tomaz – Assessor Nacional da PJMP (GO)<br />67. Leandro Dias – Militante da PJMP e coordenador Nacional da APNS (GO)<br />68. Luis Adriano Correa da Silva – Secretário do Setor Juventude Regional Ne 2 (PE)<br />69. Daniely de Barros Barbosa - engenheira eletricista, Coordenação Nacional da PJMP (RN)<br />70. João Carlos Nascimento da Silva, Assessor da PJMP, Olinda e Recife (PE)<br />71. Amanda Corrêa – ex-Secretária Nacional da PJE (RS)<br />72. Michele Vieira – militante da Pastoral da Juventude, assessora da Frente Parlamentar de Juventude da Assembléia Legislativa da Bahia (BA)<br />73. Beatriz Marins – militante da Pastoral da Juventude Rural<br />74. Adriano Brad – militante da Pastoral da Juventude Rural<br />75. Gilmar Andrade – assessor da Pastoral da Juventude Rural do Regional Ne3 (BA)<br />76. Simone Beatrice – militante da Pastoral da Juventude Rural (RS)<br />77. Letícia Melo - militante da Pastoral da Juventude Rural (RS)<br />78. Denise Pisone - militante da Pastoral da Juventude Rural (RS)<br />79. Isnar Viera Borges - militante da Pastoral da Juventude Rural (RS)<br />80. Silvia Azevedo Rosa – militante da Pastoral da Juventude Estudantil (MG)<br />81. Celso Santos – militante da Pastoral da Juventude Estudantil (SP)<br />82. André Bordignon – Assessor da Pastoral da Juventude – Campinas (SP)<br />83. Maicelma Maia – Pedagoga, articuladora das Pastorais da Juventude Bahia e Sergipe (BA)<br />84. Vânia Correia, jornalista, militante da Pastoral da Juventude da Diocese de Santo Amaro (SP)<br />85. Paulo Flores, jornalista, ex-Secretário Nacional da PJE (1993-1995), assessor de grupos de jovens, membro do Instituto Paulista de Juventude (SP)<br />86. Laine Chapada de Amorim, psicóloga, ex-Secretária Nacional da PJE (1997-1999) (SP)<br />87. Luis de Alencar- Assessor Pastoral da Juventude. Santo Amaro (SP)<br />88. Neide Pinto Santos – estudante de pedagogia UEFS, militante da Pastoral da Juventude (BA)<br />89. Susana Maia - ex secretária da coordenação nacional da Pastoral da Juventude, Instituto de Pastoral da Juventude Leste II (MG)<br />90. Joseane Araripe de Lima - militante da Pastoral da Juventude, Feira de Santana (BA)<br />91. Edvam Pinto Santos – PJ – Paróquia Imaculada Conceição, Feira de Santana (BA)<br />92. Sylla Pinto Santos – militante da Pastoral da Juventude, Feira de Santana (BA)<br />93. Helenilde Texeira da Silva – agente de pastoral – Arquidiocese de Feira de Santana (BA)<br />94. Leonardo Santana Marques – agente pastoral – Arquidiocese de Feira de Santana (BA)<br />95. Tiago Santos de Miranda – PJ Paróquia Sr. Do Bonfim, Feira de Santana (BA)<br />96. Sara Maria Santos de Miranda, Assessora da Pastoral da Juventude – Paróquia Sr. Do Bomfim, Feira de Santana (BA)<br />97. José Aniervson Souza dos Santos, Coord. Diocesano da Pastoral da Juventude/Diocese de Nazaré-PE, Presidente do Instituto de Protagonismo Juvenil/IPJ (PE)<br />98. Silas de Cássio, militante da Pastoral da Juventude – Diocese de Nazaré (PE)<br />99. Saulo de Tássio, militante da Pastoral da Juventude – Diocese de Nazaré (PE)<br />100. Jadeilson Gomes, Secretário Regional da Pastoral da Juventude Regional NE3 (BA)<br />101. Sale Mário Gaudêncio, Bibliotecônomo, Assessor da PJMP, diocese de Mossoró (RN)<br />102. Clayton Antônio de Miranda Oliveira, Assessor da PJMP Regional Ne 2, Mossoró (RN)<br />103. Cláudia Regina de Santana, militante da PJMP, Parnamirim (RN)<br />104. Walter Severiano da Silva Filho, militante da PJMP, Parnamirim (RN)<br />105. Adriana Elias da Silva, Assessora da PJMP, Natal (RN)<br />106. Telma Rodrigues da Silva, militante da PJMP, Natal (RN)<br />107. Lauro Costa Junior, Prof. de Ed. Física, Comissão Regional NE2 PJMP, Parnamirim (RN)<br />108. Ronaldo Monteiro Cerqueira - Assessor da PJ Regional 2 - Diocese de Nova Iguaçu-RJ<br />109. Jair Alves Costa – assessor da Pastoral da Juventude (BA)<br />110. Ranier do Nascimento Silva, Assessor da PJMP, Macaíba (RN)<br />111. Maria da Conceição Oliveira, Secretária do Setor Juventude da Arquidiocese de Natal, (RN)<br />112. Italo Agra de Oliveira Silva - Assessor da PJMP, Palmares (PE)<br />113. Ricchard Rocha Santos - Militante da PJMP, Palmares (PE)<br />114. Naiade Soares de Souza- Militante da PJ, Tanquinho (BA)<br />115. Marcelo Henrique Alves de Souza, Assessor da Juventude Salesiana, Natal (RN)<br />116. Daniele Francelino Laurentino, Assistente Social, Assessora da PJMP, Parnamirim (RN)<br />117. Mariza Campos de Oliveira, Militante da PJMP, Parnamirim (RN)<br />118. Sonia Maria da Silva, Assessora da PJMP, Parnamirim (RN)<br />119. Maria Verônica Avelino, Assessora da JUFRA, Natal (RN)<br />120. Daniele Francelino Laurentino, Assistente Social, Assessora da PJMP, Parnamirim (RN)<br />121. Josenildo Vicente - Comissão Regional NE2 PJMP, Palmares (PE)<br />122. Edgar Mansur - Ex. Secretário das PJs MG e ES, Instituto de Pastoral de Juventude-Betim (MG)<br />123. Paulo Olher - PJ Diocese de Oliveira - Campo Belo (MG)<br />124. Romeu Júnio de Bessa - PJ Diocese de Divinópolis (MG)<br />125. Neylane Fagundes - PJ Diocese de Araçuaí, Itaobim (MG)<br />126. Cristiana Aparecida- Ex. Coordenação Nacional da PJ, Teófilo Otoni (MG)<br />127. Carlos Henrique - PJ Diocese de Governador Valadares (MG)<br />128. João Paulo Furtado de Oliveira - PJ Diocese de Caratinga, Mutum (MG)<br />129. Rodrigo Bramusse - PJ Diocese de Itabira Cel. Fabriciano (MG)<br />130. Milton Lacerda - Assessor leigo PJ Diocese de Itabira e Cel. Fabriciano (MG)<br />131. Ítalo José Pires Cruz - PJ Diocese de Guanhães, Dom Joaquim (MG)<br />132. Jean Stefferson Pereira - PJ Diocese da Campanha, Três Corações (MG)<br />133. Alexandrina de Fátima Reis Silva - PJ Diocese da Campanha, Varginha (MG)<br />134. André Nogueira Guimarães - PJ Diocese de Patos de Minas, Patos de Minas (MG)<br />135. Vinicius Mendes Ventura - PJ Diocese de Leopoldina (MG)<br />136. Sidney Ferreira da Silva - PJ Diocese de Januária (MG)<br />137. Elis Viana - PJ Arquidiocese de Montes Claros (MG)<br />138. Padre Simão - PJ Diocese de Paracatu, Unaí (MG)<br />139. Josiele Soares Ruas Madureira - Centro Marista de Juventude, Montes Claros (MG)<br />140. Glaucia Maria de Oliveira – Instituto de Pastoral de Juventude Leste II, Belo Horizonte (MG)<br />141. Miguel Arcanjo de Assis - Instituto de Pastoral de Juventude Leste II, Belo Horizonte (MG)<br />142. Renata Rodrigues Ferreira - Instituto de Pastoral de Juventude J Leste II, Belo Horizonte (MG)<br />143. Gustavo Araújo Mafalda - Pastoral da Juventude Estudantil, Curvelo (MG)<br />144. Ricardo Palitot Antas - PJ diocese de Uberlândia, Uberlândia (MG)<br />145. Thalita Cândida Oliveira - PJ Arquidiocese de Belo Horizonte, Belo Horizonte (MG)<br />146. Adriano Mendes de Pinho - PJ Arquidiocese de Itabira Cel. Fabriciano, Ipatinga (MG)<br />147. Rafaela Goltara Souza - PJ Arquidiocese de Belo Horizonte, Ribeirão das Neves (MG)<br />148. Ronaldo Aparecido Luiz - PJ Belo Horizonte, Ribeirão das Neves (MG)<br />149. Pe. João Carlos Siqueira - Dep. Estadual, Belo Horizonte (MG)<br />150. Mesias Moises Veríssimo - PJ Arquidiocese de Belo Horizonte (MG)<br />151. Ir. Joérica Oliveira - PJ Arquidiocese de Belo Horizonte, Ribeirão das Neves (MG)<br />152. Weber Lopes Pereira, PJ Diocese de Itabira Cel. Fabriciano, Ipatinga (MG)<br />153. Victor Hugo Martins - PJ Diocese de Itabira Cel. Fabriciano, Ipatinga (MG)<br />154. Bruna Monalisa - PJ Diocese de Mariana, Ouro Preto (MG)<br />155. César Augusto Fernandes Silva - PJ Arquidiocese Belo Horizonte, Betim (MG)<br />156. Francisco de Paulo Luciano Araújo - PJ Diocese de Guaxupé, Paraguaçu (MG)<br />157. Ir. Luciana Vinicius de Souza - Ir. Dominicanas, Belo Horizonte (MG)<br />158. João Carlos Nascimento da Silva, Assessor da PJMP, Olinda e Recife (PE)<br />159. Verônica de Melo Rodrigues da Silva, Militante da PJMP, Olinda e Recife (PE)<br />160. Rodrigo Correia de Lima, Ex-Assessor Diocesano da PJMP, Olinda e Recife (PE)<br />161. Enildo Luiz Gouveia, Assessor da PJMP, Olinda e Recife (PE)<br />162. João Carlos, Ex-Assessor Diocesano da PJMP, Olinda e Recife (PE)<br />163. Gilson Jorge da Silva - Assessor da PJMP, Olinda e Recife (PE)<br />164. Deisy Rocha Farias – militante da Pastoral da Juventude (BA)<br />165. Bruna Rafaella de Lima Santos - Secretária Regional NE2 PJMP, Olinda (PE)<br />166. Sérgio Rogério Oliveira - Assessor Diocesano da PJMP, União dos Palmares (AL)<br />167. Francisco Crisóstomo (Thiesco) – Secretário da PJ, Diocese de Marabá (PA)<br />168. Arleth de Jesus Fiel Gonçalves – Militante da Pastoral da Juventude (PA)<br />169. Pâmela Grassi – militante da Pastoral da Juventude (RS)<br />170. Catiane A. Lima – militante da Pastoral da Juventude, Feira de Santana (BA)<br />171. Antonio B. Bizerra – agente de pastoral, Arquidiocese de Feira de Santana (BA)<br />172. Nailtom Santos – militante da Pastoral da Juventude, Feira de Santana (BA)<br />173. Guilherme Monteiro Cerqueira, professor, Coordenação Nacional da PJMP, RJ<br />174. Renato Ferreira Cordeiro - Assessor da PJ Regional 2 - Diocese de Nova Iguaçu (RJ)<br />175. Liége Santin - PJ Diocese de Chapecó (SC)<br />176. Franciele Santin - PJ Diocese de Chapecó (SC)<br />177. Pedro Caixeta Cabral - Assessor Regional da PJ - Diocese de Anápolis (GO)<br />178. Paula de Almeida Ferreira - Coordenação Diocesana da PJMP - Nova Iguaçu (RJ)<br />179. Ana Cácia Santos- Secretária Regional da PJMP NE 3 (SE)<br />180. Ulisses Willy Rocha de Moura- Assessor da PJMP (SE)<br />181. Sanadia Gama dos Santos- Assessora da PJMP (SE)<br />182. Rodrigo Szymanski, militante da Pastoral da Juventude, Diocese de Criciúma (SC)<br />183. Elena Casagrande - Assessora Regional da Pastoral da Juventude (SC)<br />184. Clivonei José Roberto, PJ da Arquidiocese de Ribeirão Preto, ex-membro da coordenação nacional da PJ (SP)<br />185. Maricelis Santana dos Reis, coordenação da PJ na Diocese de Santo Amaro (SP)<br />186. Rita de Cássia Cardoso, coordenação da PJ na Diocese de Santo Amaro (SP)<br />187. Helder Gomes do Santos, Pastoral da Juventude da Arquidiocese de São Paulo (SP)<br />188. Cleidiana Lima Viana, Pastoral da Juventude da Diocese de Campo Limpo (SP)<br />189. Dilson Nascimento Cruz, Pastoral da Juventude de Duque de Caxias (RJ)<br />190. Iracy Gomes professora, militante das Pastorais Sociais e professora<br />191. Vitor Hugo da Silva Ramos, Pastoral da Juventude da Arquidiocese de São Paulo (SP)<br />192. Antônio Carlos Pereira da Silva, Pastoral da Juventude da Arq. de São Paulo (SP)<br />193. Eurivaldo Ferreira, Pastoral da Juventude da Arquidiocese de São Paulo (SP)<br />194. Deyse Fabiana Brumatti, Pastoral da Juventude da Arquidiocese de São Paulo (SP)<br />195. Fabiana Bezerra Nogueira, Pastoral da Juventude da Diocese de Campo Limpo (SP)<br />196. Cristiane Silva Anjos, Pastoral da Juventude da Diocese de Campo Limpo (SP)<br />197. Dayane Karla Silva anjos, Pastoral da Juventude da Diocese de Campo Limpo (SP)<br />198. Adriano da Silva Martins, Pastoral da Juventude da Diocese de Campo Limpo (SP)<br />199. Dehon Santos Silva, Pastoral da Juventude da Diocese de Campo Limpo (SP)<br />200. Valéria Marques Mendes, coordenação regional da PJ em São Paulo, pedagoga (SP)<br />201. Marcelo Henrique Picolo Naves, ex-coordenação da Pastoral da Juventude São Paulo e coordenação do Instituto Paulista de Juventude (SP)<br />202. Fernanda Cristina Segalin, Coordenação Diocesana da PJ - Diocese de Chapecó (SC)<br />203. Camila Vicente Bonfim – bióloga (SP)<br />204. Carla Saadia Oliveira Moreira – Assessora da PJ Salvador (BA)<br />205. Bruno Conceição – Equipe de comunicação da PJ Salvador (BA)<br />206. Jaqueline Daiane Calmon – Secretaria executiva da PJ Salvador (BA)<br />207. Jaciara Pires - Educadora Social (DF)<br />208. Eder Francisco da Silva – estudante de engenharia ambiental, assessor da PJ (SP)<br />209. Elisandro Rodrigues - militante da PJ (RS)<br />210. Edivane Rodrigues - assessora da PJ (RS)<br />211. Giuliano Amaro Silva da Silva - militante da PJ (RS)<br />212. Giancarlo Silva da Silva - militante da PJ (RS)<br />213. Daniela Coelho da Silva - Grupo Shekinah - Paróquia São José - Gravataí (RS)<br />214. Virginia Vigano - Coordenação PJ Caxias do Sul (RS)<br />215. Niumar Ampese - Militante PJ (RS)<br />216. Rafael Barros - Vicariato de Canoas (RS)<br />217. Marina Berton - Coordenação PJ Erexim (RS)<br />218. Mateus Lesina - Coordenação PJ Santa Maria (RS)<br />219. Ciana Pessoa - Coordenação PJ Caxias do Sul (RS)<br />220. Joel Picoli - Coordenação PJ Passo Fundo (RS)<br />221. Aline Gayeski - Coordenação PJ Passo Fundo (RS)<br />222. Jéferson Cristhian - Coordenação PJ Canoas (RS)<br />223. Gisele da Rosa - Coordenação PJ Canoas (RS)<br />224. Sabrina de souza - militante PJ (RS)<br />225. Renata Zanella - assessora PJ Porto Alegre (RS)<br />226. Frei Patricio Sereta - assessor PJ Porto Alegre (RS)<br />227. Thiago dos Santos Rodrigues - PJ Porto Alegre (RS)<br />228. Leonardo Rodigheri - Coordenação PJ Passo Fundo (RS)<br />229. Meir Pinheiro - Grupo de Jovens da PJ Passo Fundo (RS)<br />230. Betyna Preischardt - Coordenação PJ Santa Maria (RS)<br />231. Fabricio Elias de Oliveira Alves - Assessor PJ (ES)<br />232. Maicon André Malacarne - Assessor PJ Passo Fundo e Erexim (RS)<br />233. Odair Camatti - PJ (RS)<br />234. Sérgio Lima Lacerda - Assessor PJ (ES)<br />235. Pablo Baierle Ferreira - Coordenação PJ Santa Cruz do Sul (RS)<br />236. Luciano Rodrigo Alves - Coordenação PJ Santa Cruz do Sul (RS)<br />237. Pablo Baierle Ferreira - Coordenação PJ Santa Cruz do Sul (RS)<br />238. Jader Rodgheiro - Ex - militante PJ (RS)<br />239. Daniel Ferreira - Grupo de Jovens da PJ Santa Cruz do Sul (RS)<br />240. Carla Graff - Ex - liberada da PJ Santa Cruz do Sul (RS)<br />241. Márcio Graff - PJ Santa Cruz do Sul (RS)<br />242. Robson Nandolfo Goltara - Assessor da PJ Arquidiocese de Vitória (ES)<br />243. Luana Castro da Silva - Assessoria Paroquia N.S.Navegantes - Vila velha (ES)<br />244. Maria Helizabeth Ferreira de Castro - Assessoria PJ Vitoria (ES)<br />245. Jacionor Pertille - Equipe executiva da PJ Diocese de Erexim (RS)<br />246. Bruna Lesina - Equipe executiva da PJ Diocese de Bagé (RS)<br />247. Gabriele Santolin - Equipe Executiva da PJ Diocese de Erexim(RS)<br />248. Elvis Brambila - Coordenador diocesano da PJ Diocese de Frederico Westphalen (RS)<br />249. Cleber Gusz Kusz- Coordenador Diocesano da PJ Diocese de Erexim (RS)<br />250. Kyndze Rodrigues Hörlle - Assessora do Setor Calabriano da Juventude e membro do Movimento CLJ (RS)<br />251. Jose Luis Abalos Junior- Agente Pastoral Diocese de Porto Alegre (RS)<br />252. Jéssica Oliveira de Souza - Militante PJ Diocese de Pelotas (RS)<br />253. Elisiane Zorzi - Coordenação PJ Passo Fundo (RS)<br />254. Aparecida Montana Santos - Militante da PJ (RS)<br />255. Marcos Reneu Zaro - Seminarista de Santo Angelo (RS)<br />256. Matheus Fernandes - Militante da PJ Marau (RS)<br />257. Marciano Guerra - Seminarista e PJ Caxias do Sul (RS)<br />258. João Guilherme Boaventura – músico e militante PJ<br />259. Vanessa Farenzena - Militante PJ (RS)<br />260. Ana Sara Niederle - PJ Diocese de Frederico Westphalen (RS)<br />261. Jaiane Kroth - Coordenação Regional da PJ (RS)<br />262. Crislaine de Carvalho Correia- Assessora da PJ Diocese de Estância (SE)<br />263. José Jardel do Nascimento- Assessor Diocesano PJ Diocese de Estância (SE)<br />264. José Ivaldo Araújo de Lucena - militante da Pastoral da Juventude (DF)<br />265. Ana Paula Oliveira - Teóloga e Assessora Diocesana da PJ - Volta Redonda (RJ)<br />266. Mairydelman Ilario de Lucena - militante da PJ (DF)<br />267. Paulo Sérgio Aquino - cientista social, ex-Coordenação Nacional da PJ, Nova Iguaçu(RJ)<br />268. Xenocrates Amon Mello, Militante Pastoral da Juventude - Arquidiocese de Curitiba, Fórum Estadual de juventudes do Paraná (PR)Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-12109234295333565072010-07-20T17:52:00.000-07:002010-07-20T17:57:39.927-07:00Uma velha história<span style="font-family: garamond,new york,times,serif; color: rgb(0, 0, 0);font-family:garamond, new york, times, serif;font-size:100%;color:#000000;" ><div><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><u><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;"><span style="color: rgb(102, 51, 255);"></span></span></span></u><u style="color: rgb(102, 51, 255);"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;">Mais um texto de uma querida companheira, exemplo de militância feminista no movimento estudantil. A melhor diretora de mulheres que a UNE já teve em toda sua história!</span></span></u><b><u><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;"><br /></span></span></u></b></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /><b><u><span style="font-size: 14pt;"></span></u></b></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><b><u><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;"><br /></span></span></u></b></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><b><u><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;">Uma velha história</span></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><b><u><span style="font-size: 14pt;"></span></u></b> </p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><b><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;"><em>Alessandra Terribili</em></span></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;">Nos anos 80, a luta contra a violência contribuiu para fortalecer e consolidar o feminismo no Brasil. As mortes de Ângela Diniz (1979) e de Eliane de Gramond (1981) por seus ex-maridos chocaram o Brasil. Eram mulheres que puseram fim a seus casamentos, e, além da brutalidade dos assassinatos, os dois casos envolviam pessoas conhecidas da opinião pública, o que lhes conferiu ainda mais “notoriedade”. "Quem ama não mata" era a resposta dada pelas feministas àqueles que sugeriam que os homens matavam “por amor”.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;">Mas não tardou a tentativa de transformar as vítimas em rés, “compreendendo” o criminoso, que teria “perdido a cabeça” por ação delas. Organizadas, as mulheres repudiaram o machismo que levou Ângela e Eliane à morte, e que, depois, buscou incessantemente justificar essas mortes com base na conduta das vítimas. A tal defesa da honra era reivindicada. O movimento de mulheres não se calou e colocou em questão as insígnias do "em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher" ou a ideia de que "um tapinha não doi".</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;">O tempo passou e, em 2000, a própria mídia foi pano de fundo para um crime análogo. A jornalista Sandra Gomide foi morta pelo ex-namorado, Pimenta Neves, então diretor de redação de O Estado de São Paulo. O assassinato aconteceu precisamente porque o namoro acabou. Por conta disso, ela sofreu agressões físicas e verbais, perdeu seu emprego, foi perseguida. Neves chegou a ameaçar de retaliações qualquer pessoa que oferecesse trabalho a Sandra. Pela mídia, a moça chegou a ser tratada como "aquela que namorou com o chefe para subir na vida".</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;">Em 2008, outro episódio de violência contra mulher gerou comoção nacional. Eloá Pimentel, com seus 15 anos, praticamente foi assassinada ao vivo e em rede nacional pelo ex-namorado, que a sequestrou e a manteve em cativeiro por cinco dias. A agonia da menina foi acompanhada em tempo real, e ao se tornar a personagem central de uma história dramática, ela, como as já citadas, teve sua vida exposta e sua conduta julgada, apresentada como principal fundamento do comportamento agressivo de seu assassino.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;">Há poucos meses, a vítima foi Maria Islaine, cabelereira, morta pelo ex-marido diante de câmeras que ela mesma mandou instalar no salão onde trabalhava, julgando que essa atitude a protegeria da violência anunciada. Dias atrás, tivemos a infelicidade de testemunhar o advogado do assassino defendendo seu cliente com o bom e velho “ela provocou”.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><b><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;">Eliza e Mércia</span></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;">Agora, a mídia tem apresentado as histórias de Eliza Samudio e de Mércia Nakashima como se fossem romances policiais. Convida-nos a acompanhar cada momento, provoca comoção, sugere respostas, vasculha a vida das mulheres mortas e as expõe a julgamento público, sem direito de defesa. A tragédia é exaustivamente explorada, e no final, a lição que fica é: elas procuraram.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;">Mércia morreu, aparentemente, porque rejeitou seu ex-namorado. Cometeu o desaconselhável equívoco de querer sua vida para si mesma, de não aceitar perseguições, sanções ou intimidações. Entretanto, tem-se falado em traição e ciúmes. E lá vem, de novo, a conversa fiada da defesa da honra. Mas é Mércia quem não está mais aqui para defender a sua.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;">De Eliza, disse-se de tudo: maria-chuteira, garota de programa, abusada, oportunista. Acontece que não importa. Não importa se ela foi garota de programa, se era advogada, modelo, atriz, estudante ou deputada. Ela está morta. E morreu, aparentemente, porque o pai de seu filho não queria arcar com as obrigações legais e éticas de tê-la engravidado.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;">Ela nunca vai poder se defender das acusações póstumas. Não vai ao “Superpop” defender sua versão ou sua história. Não vai estampar a capa de “Contigo”, acompanhada de frases de impacto entre aspas. Ela está morta, e o que ela fez ou deixou de fazer, pouco importa agora. E seria prudente, inclusive, evitar julgá-la pelo crime que a matou. </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;">Mais uma vez, a história se repete. Mulheres são mortas por homens com quem se envolveram. Assassinos frios, esses homens tiraram a vida de mulheres confiando na impunidade, porque há quem os “compreenda”. A morte de Eliza e de Mércia parece ter sido calculada e premeditada. E mesmo assim, segue ecoando a ideia de que a culpa é delas, que elas procuraram, que elas provocaram. </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><b><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;">O espetáculo da morte</span></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;">Infelizmente, histórias como as de Eliza, Mércia, Eloá, Maria, Sandra, Ângela e Eliane são muito mais comuns do que se imagina. E antes de culminar em assassinato, outras formas de violência foram praticadas contra cada uma delas, como acontece com muitas – as que morrem e as que se salvam.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;">A espetacularização promovida pela mídia, no entanto, faz parecer que são histórias ímpares e distantes do cotidiano da vida real. Como se o perigo não morasse ao lado, como se muitas não dormissem com o inimigo. Na sua família, na sua vizinhança, no seu local de trabalho, no seu círculo de amigos, certamente há casos de violência contra mulheres, e certamente você ouviu falar de pelo menos um deles. Em recente levantamento, a ONG Centro pelo Direito à Moradia contra Despejos apontou que uma mulher é agredida a cada 15 segundos no Brasil, e uma em cada quatro afirma já ter sofrido violência. Há que se considerar também que existem as que não afirmam – por medo ou vergonha.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;">Essas mulheres não são co-autoras de seu assassinato. É recorrente a trama montada para torná-las rés, para justificar suas mortes nas ações delas mesmas, para tolerar a violência. “Que sirvam de exemplo”, parece que dizem.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;">Num mundo em que a desigualdade entre mulheres e homens se expressa visivelmente desde na divisão das tarefas domésticas até no controle dos corpos delas pela Igreja ou pelo Estado, passando pela realidade de violência e pela discriminação no mercado de trabalho ou por serem tratadas como objetos descartáveis na rua e na TV; ninguém pode dizer que não sabia; nem fazer piadinhas que celebram os casos. São mulheres de carne e osso, não são personagens de novela. </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;">São cúmplices dessa violência todos os que a toleram ou que buscam subterfúgios no comportamento da vítima para declará-la culpada por sua própria morte. São cúmplices silenciosos, igualmente, aqueles que fingem que machismo, discriminação e opressão são peças de ficção.</span></span></p><br /> </div> <div align="center"><strong></strong></div> <div align="left"><span style="font-family:garamond, new york, times, serif;color:#8000ff;"><strong> </strong></span></div> <div align="left"><span style="font-family:garamond, new york, times, serif;color:#8000ff;"><strong><a href="http://terribili.blogspot.com/" target="_blank">www.terribili.blogspot.com</a></strong></span></div></span>Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-84620376510883162762010-07-20T17:46:00.000-07:002010-07-20T17:47:37.648-07:00Cordel : O CASO 'ELIZA SAMUDIO' E O MACHISMO TOTAL<span style="color: rgb(102, 51, 255);font-size:100%;" ><br /><br /><span></span>O caso Eliza Samudio<br />Que tem chocado o Brasil<br />Emerge como prelúdio<br />De um grande desafio:<br />Exortar nossa Justiça<br />Pra deixar de ser omissa<br />Ante o machismo tão vil!<br /><br />Trata-se de um momento<br />De grande reflexão<br />Pois não basta só lamento<br />Ou alguma oração<br />É hora de provocar<br />Propondo um outro olhar<br />Sobre processo e ação<br /><br />Saiu na televisão<br />Rádio, internet e jornal<br />Notícia em primeira mão<br />Toda manchete é igual:<br />Ex-amante de goleiro<br />(Aquele cheio de dinheiro!)<br />Sumiu sem deixar sinal<br /><br />Muita especulação<br />- discurso de autoridade-<br />Uns dizem que é armação<br />Outros dizem que é verdade<br />Polícia e delegacia<br />Justiça e promotoria:<br />Fogueira de vaidades!<br /><br />Mei-mundo de advogados<br />Investigação global<br />Cada um no seu quadrado<br />Falando em todo canal<br />Subjacente a tudo<br />Um peixe muito graúdo:<br />Androcentrismo total!<br /><br />A mídia fala em Bruno<br />Eliza e gravidez<br />Flamengo, orgia e fumo<br />-esta é a bola da vez!-<br />Tem muito 'especialista'<br />Em busca de alguma pista<br />Pra ser o herói do mês<br /><br />E a história se repetindo<br />Mudando apenas o nome<br />Outra mulher sucumbindo<br />Sob ameaça dum homem<br />Uma vida abreviada<br />Cuja morte anunciada<br />A estatística consome<br /><br />Assim é a violência<br />Lançada sobre a mulher<br />Ela pede providência<br />E cara faz o que quer<br />Mas a Justiça, que é lerda,<br />Machista, 'fazendo merda'<br />Vem com papo de mané<br /><br />E oito meses depois<br />Da 'denúncia' inicial<br />Que é o feijão com arroz<br />Do distinto tribunal<br />Nadica de nada existe<br />Mas autoridade insiste<br />Que isto, sim, é normal:<br /><br />“A culpa é do Instituto<br />Que não mandou o exame”<br />- isto soa como insulto<br />e daqueles mais infame-<br />Não era caso de urgência?<br />-tenha santa paciência!-<br />Para que serve um ditame?<br /><br />A moça buscou amparo<br />Na Justiça do país<br />Agiu correto, é claro<br />E esperou do juiz<br />O tal reconhecimento<br />Sobre o pai do seu rebento<br />Tendo a vida por um triz<br /><br />Também fez comunicado<br />Ao campo policial<br />Dizendo que o namorado<br />Praticou crimes e tal<br />Buscou as vias legais<br />Enfrentou feras reais<br />Terá sido este o seu mal?<br /><br />Mesmo com a delegacia<br />Dita especializada<br />E com toda a apologia<br />De uma Lei avançada<br />Faltou ter a ruptura<br />Com aquela velha cultura<br />De que a mulher é culpada<br /><br />E o cumprimento legal<br />No caso, muito importante<br />Seria mais um arsenal<br />Para enfrentar o gigante<br />Mudar a mentalidade<br />De nossas autoridades<br />É fator preponderante<br /><br />E para que isto ocorra<br />Entre outra alternativa<br />Antes que mais uma morra<br />E o caso fique à deriva<br />É preciso compreender<br /><br />Que Justiça é pra fazer<br />Enquanto a mulher tá viva!<br />Sei que nada justifica<br />Que haja tanta demora<br />E enquanto o caso complica<br />A vítima 'já foi embora'<br />Sem medida protetiva!<br />Sequer prisão preventiva!<br />Quanto inoperância aflora!<br /><br />Se o exame era necessário<br />À elucidação do crime<br />O Estado-perdulário<br />Neste campo fez regime<br />Ficando no empurra empurra<br />No velho: ''mulher é burra,<br />e joga no outro time”<br /><br />Todo crime tem problemas<br />De toda diversidade<br />Assim como há esquemas<br />Também há dificuldades<br />Mas pra mim é evidente<br />Que o machismo presente<br />Premia a impunidade<br /><br />Machismo compartilhado<br />Por gente de toda cor<br />Do goleiro ao empregado<br />Do primo ao executor<br />Autoridades também<br />Implicitamente têm<br />Um machismo inspirador<br /><br />Cada 'doutor' se expressa<br />Centrado no garanhão<br />É o mote da conversa:<br />Fama, grana e traição<br />Ao se referir a ela<br />Falam da menina bela<br />Que fez filme de tesão<br /><br />Falta a compreensão<br />Da questão relacional<br />Gênero, classe, profissão<br />Cor e status social<br />O processo é narrativa<br />Que emerge da saliva<br />Falocêntrica-legal<br /><br />E ainda que alguns digam<br />“Oh, Eliza, coitadinha”<br />E suas doutrinas sigam<br />Desvendando pegadinhas<br />A escola dogmática<br />Do direito-matemática<br />Perpetua ladainhas<br /><br />Processo judicial<br />Só serve para punir?<br />Havia tanto sinal...<br />Não dava pra prevenir?<br />E a tal ação civil?<br />Alimentos deferiu?<br />Para o bebê consumir?<br /><br />É um momento de dor<br />Para a família dos dois<br />O caso é multifator<br />Não basta dar nome aos bois<br />A lógica policial<br />Cartesiana e formal<br />Festeja tudo depois<br /><br />Por isso se faz urgente<br />Conjugar gênero e direito<br />Pois um trabalho decente<br />Que surta algum efeito<br />Não se limita a julgar<br />Mas também a estudar<br />O cerne do preconceito<br /><br />Homens que matam mulheres</span> <span style="color: rgb(102, 51, 255);font-size:100%;" ><br />Em relações de poder<br />Isto tem se dado em série<br />Mas é preciso entender<br />Que subjaz ao evento<br />Um histórico comportamento<br />Que vai construindo o ser<br /><br />A nossa sociedade<br />Apesar da evolução<br />Reproduz iniquidade<br />E também muita opressão<br />Homem que bate em mulher<br />- E “ninguém mete a colher” -<br />Sempre foi uma 'lição'<br /><br />Aprendida por goleiros<br />Delegados, professores<br />Motoristas, marceneiros<br />Pedreiros e promotores<br />Garçons e malabaristas<br />Médicos e taxistas<br />Juízes e adestradores<br /><br />Por isto em nossos dias<br />De conquistas sociais<br />De novas filosofias<br />Direitos especiais<br />Não podemos aceitar<br />Justiça só pra apurar<br />Crimes tão excepcionais<br /><br />Que a Justiça também<br />Sirva para (se) educar<br />Chega deste nhém-nhém-nhém<br />Deste eterno blá-blá-blá<br />A Lei Maria da Penha<br />Existe pra que não tenha<br />Tanta morte a lamentar!!!</span><br /><br />Salete Maria<br /><a href="http://www.cordelirando.blogspot.com/" target="_blank">www.cordelirando.blogspot.com</a>Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7868874653554412930.post-4288164307636540932010-07-20T17:24:00.000-07:002010-07-20T17:29:23.084-07:00Bruno, o monstro nosso de cada dia<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVn98zdUaV-WCtxV4Tz_0PFk5pun0t5Rs7XJMq67m7s24f_Sq0y1MFwHKtAXjYcvFapvbjkbLy8hutnTM2Fmx9TwXN-7aGyrCHmm9BzSq9JzOeCXAkWU4uD0GhbfugTlVWtBVDmVD08wM/s1600/lou.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 320px; height: 242px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVn98zdUaV-WCtxV4Tz_0PFk5pun0t5Rs7XJMq67m7s24f_Sq0y1MFwHKtAXjYcvFapvbjkbLy8hutnTM2Fmx9TwXN-7aGyrCHmm9BzSq9JzOeCXAkWU4uD0GhbfugTlVWtBVDmVD08wM/s320/lou.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496149771662555842" border="0" /></a><br /><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family:Calibri;font-size:100%;"><strong><span style="font-weight: normal; color: rgb(102, 51, 255);font-family:lucida grande;" >Artigo de uma querida companheira, que me ensinou muito na vida, no Movimento Estudantil, no PT!<br /></span></strong></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family:Calibri;font-size:100%;"><strong><span style="font-weight: normal; color: rgb(102, 51, 255);font-family:lucida grande;" >Sempre que ela escreve é esse show!</span></strong></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family:Calibri;font-size:100%;"><strong><span style="font-weight: normal; color: rgb(102, 51, 255);font-family:lucida grande;" >Espero que gostem.<br /></span></strong></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family:Calibri;font-size:100%;"><strong><span style="font-weight: normal; color: rgb(102, 51, 255);font-family:lucida grande;" >Valeu Lou!!</span><br /></strong></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family:Calibri;font-size:100%;"><strong><br /></strong></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family:Calibri;font-size:100%;"><strong><br /></strong></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family:Calibri;font-size:100%;"><strong>Bruno, o monstro nosso de cada dia</strong></span></p> <div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family:Calibri;font-size:100%;"><em>Por Louise Caroline</em></span></div> <div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"> </div> <div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"> </div> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:Calibri;"><span> </span>Estamos estarrecidos diante do noticiário nacional cotidiano que, há aproximadamente um mês, apresenta-nos como num enredo novelesco a crueldade do caso Bruno, goleiro do flamengo e sua Eliza (melhor não adjetivar a condição dela na história). </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:Calibri;"><span> </span>Em todos os canais, programas, horários, com maior ou menor seriedade, a história apresenta seus personagens e já estamos íntimos de Macarrão - do amor eterno, Sérgio - o primo vingativo, o “menor” - drogado assustado, o pai de Eliza -<span> </span>pedófilo estuprador, o ex-PM assassino frio com longa ficha, Bruno – o monstro e suas amantes, namoradas, noivas, a esposa - cúmplice, prostitutas, mansões, orgias e uma infância de abandono e miséria.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:Calibri;"><span> </span>Tudo contado com roteiro e produções cinematográficas. Reconstituições em gráfico e com atores, gravações telefônicas, gravações em celular, depoimentos policiais e na Ana Maria Braga, acesso estranhamente “exclusivo” aos autos e a peças, provas do crime.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:Calibri;"><span> </span>Vem à mente, de súbito, os casos do menino João Hélio, da pequena Isabella. Histórias que, de tão cruéis, aparentam excepcionalidade. Quem sabe uma manifestação espiritual maligna se acometeu sobre esses monstros? Quem arrastaria um menino? Jogaria a filha pela janela? Mataria para não pagar uma mísera pensão? Jogaria corpos aos cachorros?</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:Calibri;"><span> </span>Não são excepcionalidades. Nem monstros os autores de tamanha brutalidade. É essa a cultura social vigente. A violência, a banalidade da vida, o estress, o consumismo, o deslumbramento diante do poder.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:Calibri;"><span> </span>No caso de Bruno, a reconstituição do que chamamos violência doméstica e sexista. A violência contra a mulher. Tema que cotidianamente produz casos dignos de toda parafernália midiática, como o vídeo da execução ao vivo da cabelereira em Minas Gerais ou mesmo o caso Mizael e Mércia, cujo corpo foi encontrado numa represa e cuja história divide as matérias jornalísticas atuais. </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:Calibri;"><span> </span>Neste caso, também se configura violência doméstica. Uma história típica de ciúmes e fim de relacionamento, mistura bombástica que diariamente impõe às mulheres, principalmente, uma vida de terror, perseguição, agressões e morte. </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:Calibri;"><span> </span>Pernambuco ocupa o terceiro lugar no ranking nacional de morte de mulheres. Tem índice 30% superior à média nacional e quase o dobro da média de todo nordeste. Em Caruaru, o Centro de Referência da Mulher “Maria Bonita”, órgão municipal que acolhe mulheres vítimas de violência doméstica e sexista, realizou 430 atendimentos apenas de janeiro a junho deste ano.<span> </span>Já a delegacia da mulher recebeu 588 denúncias no mesmo período! </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:Calibri;"><span> </span>Cada uma das histórias poderia ser manchete principal dos jornalões brasileiros. Mulheres humilhadas, agredidas, estupradas. Do outro lado, os monstros de cada uma, homens convencidos de seu poder e autoridade perante as mulheres, suas mulheres. O sentimento de posse, a imposição da submissão feminina, a diminuição do valor humano das prostitutas. Elementos que fazem da sociedade brasileira um mau exemplo na constituição da igualdade entre os homens e as mulheres. Uma cultura machista que impõe infelicidade e, às vezes, é lembrada em grandes casos pirotécnicos. Na maioria dos dias, ignorada como parte da vida social.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:Calibri;"><span> </span>É revoltante ver que mesmo os avanços legais, como a criação da Lei Maria da Penha, em 2006, são atacados ou por desdém cultural, ou pelo judiciário que de forma aberrante já aplicou a Lei em favor de homens e que, agora, tem uma mulher como algoz. A juíza titular do 3º Juizado de Violência Doméstica do Rio de Janeiro, Ana Paula Delduque Migueis Laviola de Freitas, que recebeu denúncia de Eliza contra Bruno, alegou que “a Lei Maria da Penha não se aplicava ao caso, visto que eles não mantinham relação afetiva estável”. </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:Calibri;"><span> </span>Ora, sequer é requisito que haja relação afetiva! Que dirá estável! A Lei Maria da Penha veio para proteger as mulheres em relações domésticas e sexistas. A Lei se estende às prostitutas, que mesmo em um único encontro com um homem já estabelecem com ele uma relação sexista. Também abrange as relações já findas, portanto, não estáveis. Pecou pelo rigor legal ou pela cultura social de desprezo às mulheres que se deitam por dinheiro? Aliás, esse foi um elemento utilizado por Bruno, seus comparsas e pela mídia para desqualificar o crime. Como se o direito à vida selecionasse a conduta moral dos cidadãos. Seria um julgamento deveras difícil esse. Não tem direito quem recebe, mas tem direito quem paga?</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:Calibri;"><span> </span>São simbólicos os casos expostos às nossas vistas pela televisão. Mas são apenas a ponta de um grande iceberg da violência contra a mulher que acontece à nossa volta diariamente. Ou encaramos os fatos com racionalidade e política pública para combater o machismo latente na sociedade brasileira, ou seguiremos elegendo os monstros da vez e condenando-os individualmente até que novos monstros nos façam relembrar.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span><span style="font-family:Calibri;font-size:100%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family:Calibri;font-size:100%;">Louise Caroline</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family:Calibri;font-size:100%;">Secretária Especial da Mulher da Prefeitura de Caruaru</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family:Calibri;font-size:100%;"> </span></p><span style="color:#888888;"> </span>Tatiana Zocratohttp://www.blogger.com/profile/08187408408097481657noreply@blogger.com0