domingo, 11 de novembro de 2012

POLÍTICOS E PUTAS


Por Marcelo Mário de Melo

Os políticos, em geral, não são pessoas que se possa enquadrar entre os deserdados da sorte, que fazem isto ou aquilo premidos por necessidades primárias de sobrevivência.
Para chegar onde estão, eles se derramam em argumentos e discursos. Apresentam plataformas sedutoras aos eleitores e, em geral, não cumprem as promessas. Têm vantagens e mordomias depois de eleitos.
Quando conseguem captar os votos e atingir as posições que desejam, na maioria dos casos, passam a ser uma fonte permanente de decepções, prejuízos e tristezas para o povo.
As putas, geralmente, são pessoas que vendem as carícias e o corpo para poder sobreviver.
Falam pouco e se mostram ao máximo, deixando claro o que podem oferecer para a satisfação dos contratantes. Geralmente, cumprem o que prometem e exigem a sua parte.
Não têm vantagens cumulativas nem mordomias. Tudo o que faturam está previsto no contrato e se refere a cada prestação de serviço.
Salvo exceções, elas não provocam decepções, tristezas e prejuízos aos seus clientes, a quem asseguram momentos de prazer pago a vista.
Sinceramente, prefiro as putas.
E por serem elas mais transparentes e honestas na propaganda, na oferta e na prestação dos serviços, gostaria muito que os políticos aprendessem com elas.

Das vontades de escrever e as razões pelas quais os textos não aparecem publicados


Há tempos eu venho dizendo que voltar a publicar no blog seria uma das prioridades da minha vida, porém, as coisas do mundo real são sempre mais urgentes, sempre mais importantes e a gente sempre acaba deixando pra depois aquele texto sobre eleição, aquele texto sobre a Marcha das Vadias, aquele texto sobre o FORA LACERDA, aquele texto sobre a disputa interna do PT que culminou escolhendo Patrus Ananias nosso candidato, aquele texto de apoio a campanha Neila Batista vereadora, aquele outro texto sobre futebol, aquele poema de saudade, a sensação mágica de ter conseguido usar nova tecnologia das lentes de contato e tá enxergando como há tempos não conseguia (e mais uma vez ser descartada a possibilidade de um transplante de córnea).. enfim, o tal do tempo sempre vai ser o grande culpado das minhas ausências virtuais.
Momentaneamente eu consigo escrever (e publicar) mais um texto de justificativa, mas pretendo (e dessa vez de verdade, sem enrolação) ser mais frequente. 

Que seja mais um (re)começo carregado de esperança