Por Marcelo Mário de Melo
Os políticos, em geral, não são
pessoas que se possa enquadrar entre os deserdados da sorte, que fazem isto ou
aquilo premidos por necessidades primárias de sobrevivência.
Para chegar onde estão, eles se
derramam em argumentos e discursos. Apresentam plataformas sedutoras aos
eleitores e, em geral, não cumprem as promessas. Têm vantagens e mordomias
depois de eleitos.
Quando conseguem captar os votos e
atingir as posições que desejam, na maioria dos casos, passam a ser uma fonte
permanente de decepções, prejuízos e tristezas para o povo.
As putas, geralmente, são pessoas que
vendem as carícias e o corpo para poder sobreviver.
Falam pouco e se mostram ao máximo,
deixando claro o que podem oferecer para a satisfação dos contratantes.
Geralmente, cumprem o que prometem e exigem a sua parte.
Não têm vantagens cumulativas nem
mordomias. Tudo o que faturam está previsto no contrato e se refere a cada
prestação de serviço.
Salvo exceções, elas não provocam
decepções, tristezas e prejuízos aos seus clientes, a quem asseguram momentos
de prazer pago a vista.
Sinceramente, prefiro as putas.
E por serem elas mais transparentes e
honestas na propaganda, na oferta e na prestação dos serviços, gostaria muito
que os políticos aprendessem com elas.